Os passos do advogado Marcus Vinícius Nogueira, acusado de matar no trânsito, já estão sob monitoramento eletrônico por intermédio de tornozeleira eletrônica, conforme certidão juntada aos autos apontando a instalação do equipamento.
O uso do artefato foi uma das condições impostas pela juíza Patrícia Luz Cavalcante, da Central de Audiência de Custódia de Teresina, para conceder liberdade provisória ao advogado.
A tornozeleira funciona por meio do sistema de GPS e calcula, em tempo real, a localização geográfica e a envia para a Central de Monitoramento.
Marcus Nogueira terá que manter contatos e dados atualizados para intimações; permanecer longe das vítimas; permanecer em Teresina e no caso de viagem que ultrapasse de 15 dias, pedir autorização judicial; e está proibido de frequentar bares e restaurantes ou locais de consumo de bebidas alcoólicas. As medidas cautelares valem por um período de seis meses.
O monitoramento eletrônico não pára em nenhum momento, ele acontece 24 horas por dia e durante os sete dias da semana. Caso o advogado saia do perímetro permitido, o sistema sinaliza e a polícia é acionada imediatamente.
O acidente
O advogado conduzia uma Hilux SW4 de cor prata na Avenida Higino Cunha quando, por volta das 22h, invadiu o sinal vermelho e colidiu contra um Fiat Siena que vinha na Avenida Odilon Araújo. Com o impacto, o senhor Raimundo Nonato da Silva Oliveira, 53 anos, morreu na hora. Suas duas filhas, Alice Alves de Oliveira, 27, e Aline Alves de Oliveira, 29, além de sua neta de 9 meses, Laura Sofia Alves da Silva, ficaram feridas. A bebê de 9 meses ficou gravemente ferida.
A delegada Camilla Rodrigues, da Central de Flagrantes de Teresina, formulou representação pela prisão preventiva do acusado, alegando, entre outras coisas, que o advogado estava embriagado e invadiu o sinal vermelho.
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