O empresário e educador físico Demóstenes Ribeiro protocolou na manhã desta quinta-feira (28), no Ministério Público Federal, uma denúncia contra o Conselho Regional de Educação Física do Piauí (CREF-PI), alegando abuso de autoridade por parte do Conselho contra os empresários e educadores físicos do estado.
Em entrevista ao GP1, Demóstenes Ribeiro afirmou que protocolou a ação em nome da Associação de Profissionais de Educação Física do Piauí (APEF-PI), e explicou que a associação é a favor das fiscalizações realizadas pelo CREF-PI em academias, mas que não concorda com a forma abusiva que o conselho tem feito, prejudicando educadores físicos e empresários do ramo, tanto em Teresina quanto em cidades do interior do Piauí.
“A APEF é 100% a favor das fiscalizações do Conselho Regional de Educação Física, mas o que nós estamos questionando, nós, profissionais de educação física e empreendedores do segmento, donos de academias, é a forma como vêm sendo conduzidas essas fiscalizações”, disse.
Conforme o educador físico, por vezes o CREF tem conduzido as fiscalizações de forma abusiva e truculenta, junto à força policial, humilhando os profissionais de educação física. “Muitas das vezes, acompanhados de força policial, e de forma abusiva e truculenta, eles vêm humilhando colegas e proprietários de academias. Então, eu estou vindo em nome da APEF oferecer essa denúncia ao Ministério Público Federal”, afirmou.
Ainda segundo ele, o assunto já foi debatido com o CREF-PI, mas eles alegam desconhecer essa forma abusiva por parte dos responsáveis pela fiscalização.
Demóstenes disse ainda que a força policial é um direito do CREF, bem como dos demais Conselhos do estado, mas alegou que a solicitação deve acontecer em casos extremos, e não da maneira como segundo ele tem acontecido, principalmente no interior do Piauí.
“Os profissionais do CREF quando chegam em cidades requisitam a força policial e saem, literalmente, desfilando pela cidade abordando as academias, os colegas profissionais de educação física em praças, muitas vezes de forma ilegal, porquê o CREF não tem autoridade para fiscalizar danças e lutas e, mesmo assim, eles abordam de forma truculenta e de forma abusiva, sem ao menos deixar o profissional se justificar. Então estou vindo aqui para pedir providências em nome da sociedade”, denunciou.
O que diz o CREF-PI
O GP1 procurou o Conselho Regional de Educação Física, que a até a publicação desta reportagem não se posicionou.
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