O estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o Piauí tem apenas 402 unidades locais empresariais classificadas como de alto crescimento: aquelas cujo crescimento médio de pessoas ocupadas assalariadas é superior a 20% no período de três anos.
O estudo considera apenas as unidades locais com pelo menos 10 pessoas empregadas. A quantidade desses empreendimentos representa apenas 0,89% do total (45.111) de unidades locais existentes no Piauí.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Centro da Capital de Teresina
Quase metade (48%) das unidades locais de alto crescimento do Piauí atua no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, um total de 193 unidades. No entanto, o setor com maior número de trabalhadores assalariados é o de Atividades administrativas e serviços complementares, com 6,3 mil pessoas ocupadas assalariadas, cerca de 32,4% do total (19.486).
Já a maior média salarial das unidades locais de alto crescimento piauienses está no setor de Educação. O setor paga salário médio de R$ 3.155,58, de acordo com os dados de 2018. O valor é 105% superior à média salarial geral das unidades locais de alto crescimento do Piauí, que é de R$ 1.538,82.
Apenas 35 unidades locais de alto crescimento do Piauí são consideradas “gazelas”, ou seja, tinham no máximo cinco anos de idade em 2018, ano de referência da pesquisa. A maioria delas (54,3%) atua no setor de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e o setor com mais pessoas ocupadas assalariadas é o de Atividades administrativas e serviços complementares, com 1.043 trabalhadores, ou 59,8% do total.
A maior média salarial entre as unidades locais de empresas “gazelas” piauienses é do setor de Alojamento e Alimentação, cujo média é de R$ 2.996,83. O valor é cerca de 51,2% acima do salário médio paga pelas unidades locais de empresas “gazelas” do Piauí (R$ 1.981,27).
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