O Ministério Público Federal apresentou alegações finais na ação civil de improbidade administrativa em que é réu o ex-superintendente do DNIT no Piauí, Sebastião Vitor Braga Ribeiro, o conhecido “Tião Sorriso”, cunhado do senador Marcelo Castro (MDB), e o ex-coordenador-geral de Construção Rodoviária Luiz Munhoz Prosel Junior .
A ação foi ajuizada pelo MPF em razão das inúmeras clausulas restritivas inseridas nos editais de concorrência nº 0496/2005 e nº 511/2006, mediante alterações unilaterais da minuta original, mantidas apesar de manifestação contrária da Procuradoria Especializada.
Para o procurador da República Kelston Pinheiro Lages é inconteste o caráter doloso na conduta dos réus. Aponta que o parecer contrário da Procuradoria Especializada do DNIT é um indicativo do ato intencional em burlar a eficiência e impessoalidade do procedimento, “pois o superintendente e o coordenador geral de construção, em razão do cargo de direção que exerciam, detinham o poder dever de impugnar cláusulas visivelmente subversivas à Lei 8.666/93, mormente quando informados deste fato”.
As alegações finais foram juntadas aos autos no dia 09 de setembro de 2019.
Outro lado
Sebastião Vitor Braga Ribeiro não foi localizado pelo GP1.
Ver todos os comentários | 0 |