A defesa do ex-vereador Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, pediu o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar o rol de testemunhas que vão depor em plenário de julgamento e a “identificação de outros direitos a serem requeridos”.
Segundo petição protocolada na última segunda-feira (10), não foi dado a defesa a oportunidade de produzir provas, o que pode ocasionar a nulidade do processo, argumenta.
- Foto: Facebook/Djalma Filho- DivulgaçãoDjalma Filho e Donizetti Adalto
A defesa pede a cópia integral dos autos em mídia eletrônica/cópia digital para que possa realizar o seu dever profissional “com o cuidado e atenção que o caso exige” e a suspensão do prazo dado.
O pedido está concluso ao juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina.
Entenda o caso
O Ministério Público do Estado do Piauí e o ex-vereador foram intimados no dia 05 deste mês para apresentarem o rol de testemunhas que irão depor em plenário de julgamento.
As cinco testemunhas relacionadas pelo promotor de Justiça Régis de Moraes Marinho, da 15ª Promotoria de Justiça, em atendimento a fase do art. 422 do Código de Processo Penal, são: Marcos Antônio Batista da Silva, Sebastião Pereira do Nascimento, Raimundo Adalberto Viana, Aurilene da Silva Alves e Afonso Alves Mendes.
O promotor pede ainda que seja apresentada no Plenário do Júri a arma do crime, caso tenha sido apreendida, e as certidões de antecedentes criminais de Djalma Filho. Ao final da petição, o promotor pede que seja designada a data para o julgamento.
Djalma Filho foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
De acordo com a acusação do Ministério Público, baseado em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, Donizetti Adalto foi morto numa emboscada, impossibilitando a sua defesa, onde foram desferidos vários tiros a queima roupa e, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
Caso seja condenado, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia.
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