O Ministério Público do Estado do Piauí e o ex-vereador Djalma Filho, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, foram intimados para apresentarem o rol de testemunhas que irão depor em plenário de julgamento. O despacho do juiz Antônio Reis de Jesus Nolleto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina, foi dado nesta quarta-feira (05).
Os autos do processo com 09 volumes e 2.306 páginas foram entregues nesta quinta-feira (6) ao promotor de Justiça Régis de Moraes Marinho.
- Foto: DivulgaçãoDjalma Filho e Donizetti Adalto
Djalma e o Ministério Público também poderão juntar documentos e requerer diligencias.
Entenda o caso
Finalmente o ex-vereador de Teresina Djalma da Costa e Silva Filho, o conhecido “Djalma Filho”, vai ser submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, crime ocorrido em 19 de setembro de 1998.
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça pôs fim aos intermináveis recursos interpostos pelo ex-vereador e na sessão do dia 15 de maio deste ano, por unanimidade, não conheceu dos embargos de declaração e determinou o envio do processo a origem, pondo fim a uma tramitação de quase dez anos.
Segundo o acórdão, o ex-vereador vem recorrendo de forma vazia e infundada, apenas com o intuito protelatório, configurando abuso do direito de recorrer, desvirtuando o instituto da ampla defesa.
Djalma Filho pedia o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal (STF) alegando cerceamento de defesa.
Com o retorno dos autos a 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, o processo deverá entrar em pauta para julgamento, tendo em vista a proximidade da prescrição.
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