Acidentes vasculares cerebrais são, atualmente, a maior causa de mortes no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2017 foram 221.725 pacientes internados para o tratamento de AVC isquêmico e hemorrágico no país. Até agosto de 2018, foram registradas 149.571 internações para o tratamento da doença. Em relação aos óbitos, a pasta registrou, em 2016, 41.019 mortes por AVC; 4.782 por infarto cerebral e outras 34.628 por outras doenças cerebrovasculares.
Objetivando resolver esse agravo especificamente no estado, o presidente da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), deputado Pablo Santos, busca a implantação da Central do AVC no Hospital Getúlio Vargas (HGV). "Uma unidade para tratamento de AVC irá representar um verdadeiro marco para a saúde pública no Piauí. Hoje no estado, não contamos com hospitais que disponibilizam de um protocolo implantado, nem na rede privada", comenta Pablo.
- Foto: Lucas Dias/GP1Hospital Getúlio Vargas
Segundo o presidente da Fundação, a unidade ainda em planejamento, deverá contar com 10 leitos, equipes interdisciplinares composta por médicos neurologistas e clínicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, nutricionista, técnicos de enfermagem e maqueiros de plantão 24 horas, além de aparato tecnológico para diagnósticos.
"Tendo em vista que somente 21% dos pacientes chegam a tempo de receber o tratamento trombolítico nas emergências e apenas 10% das vítimas de AVC são conduzidas pelo SAMU, o protocolo tem o objetivo de padronizar a intervenção e a regulação dos casos de AVC, bem como o relatório de atendimento específico do agravo", detalha Santos.
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