Os trabalhadores e trabalhadoras em educação, reunidos em assembleia geral nessa quarta-feira (10) discutiram sobre a Campanha Salarial 2018 baseado no índice de reajuste de 6,81% do Piso Nacional do Magistério anunciado pelo MEC em novembro de 2017. A categoria não descartou a greve em caso de não pagamento do reajuste.
O Sinte-PI encaminhou ofício para o governador Wellington Dias em Novembro/2017, solicitando audiência para tratar da pauta específica dos trabalhadores em educação. Em Dezembro de 2017 a ofício foi ratificado, mas até o momento o governo não se posicionou em receber o sindicato que representa a categoria. Na tarde da última terça-feira (09) o governador reuniu as centrais sindicais (CUT e CTB), Fetag-PI, Sinte-PI, MST, e mais doze entidades sindicais para tratar de agenda política e reafirmar a postura de defesa das bandeiras de esquerda. Na oportunidade a presidente do Sinte-PI, Paulina Almeida, entregou em mãos uma cópia do ofício protocolado no Karnak e reforçou a necessidade de uma audiência específica e urgente para os trabalhadores em educação.
A categoria foi enfática em afirmar que não aceitará parcelamento do reajuste de 6,81%, já que é o menor índice de reajuste desde que entrou em vigor a Lei do Piso, em 2008.
Além de “não parcelamento” os trabalhadores em educação reforçam o pagamento linear para todos os trabalhadores em educação (professores e funcionários), retroativo a janeiro que é a data-base, e ainda extensivo aos aposentados e pensionistas, obedecendo a paridade.
Uma nova assembleia geral ficou agenda para dia 31 de janeiro, às 10h, no Clube do Sinte, oportunidade que a categoria espera um posicionamento do governador sobre o reajuste da categoria.
Com a presença da maioria dos representantes de Núcleos Regionais do Sinte-PI e da categoria de Teresina, os trabalhadores não descartaram a possibilidade de greve no início do período letivo.
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