O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) realizou nesta quarta-feira (08) no Palácio de Karnak, uma solenidade em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A vice-governadora, Margarete Coelho (PP), não participou por estar em viagem para receber um prêmio pelas ações do Estado por conta do combate ao feminicidio.
A primeira-dama do Estado e também secretária de Educação Rejane Dias (PT), ressaltou que neste dia há o que se comemorar, mas principalmente há muito o que se avançar. “Os desafios continuam, falo da questão do espaço, do empoderamento na política. Temos o que comemorar, mas há desafios pela frente”, declarou.
Wellington Dias destacou o lançamento do programa Mulheres Mil, lançado pela Secretaria de Justiça (Sejus) em Parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), a fim de formar em empreendedorismo mulheres privadas de liberdade do sistema prisional do Estado. O governador falou sobre a adesão do Piauí ao movimento internacional de paralisação das mulheres. “Hoje acho que com esse gesto que fizemos de decretarmos ponto facultativo para as mulheres tivemos uma lição maior do que imaginamos da importância da presença da mulher. A ausência da mulher nos órgãos foi olhada com maior atenção”, disse o governador.
Na oportunidade, o governador também assinou, de maneira simbólica, a posse de alguns professores. “Assinamos aqui um decreto de posse de professores seguindo o calendário simbolicamente. Estamos chamando também concursados da CGE e de outras áreas”, comentou o chefe do executivo estadual.
A coordenadora estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Haldaci Regina, considerou a mobilização nacional que acontece neste dia. “Temos que comemorar o ‘pare’ de todas as mulheres, hoje foi um momento importante internacionalmente, um reconhecimento de que a luta das mulheres não foi em vão. Hoje, muitas mulheres, independentemente da religião, da cor, de onde se localizam, pararam. É uma comemoração importante, mas logicamente temos muito o que avançar”, avaliou.
Protesto
O evento também foi marcado por uma intervenção artística de mulheres organizadas, que se manifestaram por mais direitos. “Nosso protesto é com relação a garantia dos direitos das mulheres, a moradia, a creche, ao fim da violência. Com a lei Maria da Penha foi criada uma rede de atendimento à mulher, mas não funciona como deveria”, declarou Lúcia Sousa, que participou da manifestação.
O grupo também protestou contra o contra o governo de Michel Temer. “Não vamos aceitar o golpe e não podemos aceitar tanta violência contra as mulheres", exclamou Lourde Melo, do Partido da Causa Operária (PCO).
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