Após o término da greve dos professores da rede pública estadual, 15% das escolas que sofreram a paralisação estão sendo instruídas a refazerem o calendário, ajustando os horários perdidos durante a semana nos dias de sábado.
"Nós estamos orientando essas escolas para construírem esse novo calendário, fazendo desta forma a adequação dos dias perdidos de aula, para que ao final do ano letivo tenham os duzentos dias de aula", disse a diretora da Unidade de Gestão e Inspeção Escolar (UGIE), Ana Rejane.
De acordo com a Secretaria de Educação do Piauí (Seduc-PI), no calendário padrão, preparado pela pasta, já existe uma previsão de sábados acima do número de duzentos dias letivos, justamente para evitar imprevistos que façam com que as escolas sejam prejudicadas.
Quando decidiram terminar a greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Piauí (Sinte-PI) informou ao GP1 que no dia 15 de março participará de uma paralisação nacional em favor do cumprimento da lei do piso e contra a reforma da previdência.
A proposta estadual é pagar o reajuste de 7,64% do piso em duas vezes, sendo 4% em janeiro e 3,64% em julho. O Governo do Estado já confirmou que irá antecipar para o mês de maio o pagamento referente aos 3,64%.
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