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MPF investiga mortes no sistema penitenciário do Piauí

A deliberação foi do procurador regional dos direitos do cidadão, Kelston Pinheiro Lages. 

O Ministério Público Federal no Piauí instaurou inquérito civil com objetivo de apurar as circunstâncias que desencadearam do alto número de homicídios ocorridos dentro de unidades prisionais do Piauí, nos anos de 2015 e 2016. A deliberação foi do procurador regional dos direitos do cidadão, Kelston Pinheiro Lages. 

O questionamento sobre o suposto aumento no número de assassinatos nos últimos dois anos, partiu do deputado estadual e ex-secretário da Segurança Pública, Robert Rios (PDT). A representação do deputado foi enviada pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa ao procurador, solicitando “urgentes providências acerca da apuração das razões do elevado número de homicídios verificados no sistema prisional do Estado do Piauí”. 

  • Foto: Lucas Dias/GP1Robert Rios Robert Rios

Após o recebimento, foi instaurado um procedimento preparatório para apurar os fatos, com o encerramento do prazo do procedimento, o procurador solicitou maior aprofundamento das investigações acerca das situações apontadas, por isso determinou a abertura do inquérito. 

O deputado Robert Rios já repercutiu as sucessivas explosões de caixas eletrônicos que ocorreram na capital e em algumas cidades como Parnaíba, recriminou operações pontuais das polícias. 


Já neste ano, nos dois primeiros meses, foram registradas três mortes no sistema penitenciário do Piauí, duas delas dentro da Casa de Custódia e outra no interior de uma viatura, quando o detento era transferido da Casa de Custódia, em Teresina, para Floriano.

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