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Silas Freire cobra agilidade da Corregedoria em processos contra PMs

"Policial que comete crime sobre inocentes no salto do abuso de autoridade deve ser expulso dos quadros da corporação", disse Silas.

O deputado federal Silas Freire (Podemos) cobrou agilidade da Corregedoria da Polícia Militar sobre os processos envolvendo crimes cometidos por policiais militares.

“Sou um defensor do policial, luto na Câmara Federal pela melhoria de salário e estrutura de trabalho, luto pelo financiamento da segurança e para alcançarmos a sonhada PEC 300. Para mim, policial que mata um bandido na sua defesa e na defesa da sociedade merece uma medalha, mas policial que comete crime sobre inocentes no salto do abuso de autoridade deve ser expulso dos quadros da corporação e exemplarmente punido”, argumentou Silas.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Silas FreireSilas Freire

Silas relembrou a morte da jovem Camilla Abreu pelo capitão Alisson Watsson em outubro deste ano, além do caso três crianças agredidas no bairro Angelim pelo sargento Gilberto Carvalho da Silva também em outubro deste ano e ainda o homicídio de Francisco José e tentativa de homicídio contra Ildenildes Gomes, em um bar no Conjunto Manoel Evangelista em 2016, pelo tenente Paulo Anselmo.

Sobre o crime do capitão Wattson, a advogada da família de Camilla Abreu, Ravena de Castro, tem denunciado a demora no processo administrativo de expulsão do capitão: “A Camilla foi assassinada dia 26 de outubro, o processo foi instaurado 3 dias depois, o inquérito policial foi concluído dentro do prazo, a promotoria já denunciou, a prisão preventiva foi feita de forma ágil e rápida, mas a única coisa que está demorando é a decisão do Conselho de Justificação da PM a respeito da exclusão do capitão Wattson”, questionou ela.

E o deputado Silas complementa criticando a demora em expulsar o capitão e questionando o porquê, “Cobramos e denunciamos a politicagem dentro do comando da segurança, se nesses casos há envolvimento de pessoas ligadas aos costas largas da segurança, o processo não anda. Não podemos fazer política com segurança à prova. O último absurdo foi a honraria de “Amigo da polícia” ao secretário de Água Branca que é acusado de comandar o tráfico de drogas e foi preso na operação Médio Parnaíba, da última sexta feira (1).


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