O Ministério Público Federal instaurou inquérito civil para investigar repasse irregular do benefício do programa Bolsa Família em mais 48 municípios piauienses. As portarias foram assinadas em agosto de 2016 pelos procuradores Antônio Cavalcante de Oliveira Júnior, Carlos Wagner Barbosa Guimarães, Marco Aurélio Adão e Tranvanvan da Silva Feitosa.
O inquérito tem como objetivo apurar possíveis pagamentos irregulares referentes ao período de 2013 à maio deste ano. Os prefeitos devem apresentar ao MPF em até 60 dias, em forma de planilha editável, a revisão das famílias cadastradas no programa e o CPF dos beneficiários para averiguar se, de fato, há repasses para pessoas que não são de baixa renda e não se encaixam nos critérios do programa e para pessoas já falecidas.
Os municípios investigados são: Alagoinha, Agricolândia, Água Branca, Barras, Barreiras do Piauí, Barro Duro, Betânia, Boa Hora, Bom Jesus, Bonfim do Piauí, Buriti dos Montes, Caracol, Canto do Buriti, Castelo do Piauí, Coronel José Dias, Domingos Mourão, Fartura do Piauí, Francinópolis, Hugo Napoleão, João Costa, José de Freitas, Jurema, Lagoinha, Matias Olímpio, Miguel Leão, Monte Alegre, Novo Santo Antônio, Nossa Senhora de Nazaré, Pajeú do Piauí, Palmeira do Piauí, Palmeirais, Paulistana, Pau D'Arco do Piauí, Piripiri, São Braz, Santa Cruz dos Milagres, Santa Cruz do Piauí, São João do Arraial, São Gonçalo da Gurgueia, São João da Serra, São Lourenço, São Miguel da Baixa Grande, São Raimundo Nonato, Sebastião Barros, Sigifredo Pacheco, Simplício Mendes, Socorro do Piauí e Regeneração.
Além deles, outros dez municípios já estão sendo investigadas pelo mesmo motivo. São eles: Campinas do Piauí, Várzea Branca, Queimada Nova, Lagoa de São Francisco, Monsenhor Gil, São Miguel do Tapuio, Beneditinos, Passagem Franca, Cabeceiras e Juazeiro do Piauí.
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