Delegada Vilma diz estar abalada com casos de estupro coletivo

A Titular da Delegacia da Mulher de Teresina, Vilma Alves, postou nas redes sociais a sua indignação com a prática do estupro em que vive o Brasil. Citando o caso recente da jovem de 16 anos que foi abusada sexualmente por 33 homens na zona Oeste do Rio, ela diz estar “abalada”.

“Mais um crime com requintes de perversidade que corta nossa carne, atinge nossa alma e destrói nossa dignidade. Estupro coletivo com mais de 30 machistas cruéis contra uma jovem de 16 anos”, escreveu ela no Facebook.

A delegada ainda defende a castração química como a solução para o problema que vem se alastrando em nosso país, assim como fez a Indonésia. “Cuidem os representantes do Congresso Nacional de reformar urgente o código penal com penas brandas, tem que mudar para penas duras”, afirmou.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, assinou um decreto na última quarta-feira (25) que permite a castração química em casos de crime de estupro. A medida foi uma resposta ao crescente número de casos de violência sexual no país. Essa pena já é aplicada em países como Estados Unidos, Canadá, Argentina, Alemanha e Reino Unido.


Entenda

A castração química, diferente da castração cirúrgica que remove os testículos e ovários, é uma forma temporária de reduzir o desejo sexual por meio de medicamentos hormonais, que segundo estudos, podem ter efeitos por até 15 anos.

Casos no Piauí e em Timon

Recentemente, um caso chocou os piauienses, onde uma adolescente de 17 anos também foi abusada sexualmente por cinco homens no município de Bom Jesus. Entre os envolvidos, haviam quatro menores e um adulto.

Em Timon (Maranhão), cidade vizinha de Teresina, um outro caso também causou revolta na população. Um jovem de 22 anos foi estuprada e assassinada a golpes de faca no dia do próprio aniversário. A mãe da vítima também foi esfaqueada ao tentar defender a filha.