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Advogado nega ligação de Lourival Nery com esquema de propina

O empresário foi levado coercitivamente para prestar depoimento, na sede da Polícia Federal no Piauí, na 26ª fase da Operação Lava Jato.

O advogado Hilbertho Evangelista responsável pela defesa do empresário Lourival Nery, que foi levado coercitivamente para a sede da Polícia Federal em Teresina, na manhã desta terça-feira (22), em cumprimento à 26ª fase da Operação Lava Jato, concedeu entrevista ao GP1, no início da tarde e falou sobre o depoimento do empresário. O encontro aconteceu no escritório do advogado, no centro da Capital.
Imagem: Lucas Dias/GP1Hilbertho Evangelista(Imagem:Lucas Dias/GP1)Hilbertho Evangelista
Segundo Hilbertho, policiais federais chegaram à residência de Nery de manhã cedo: “Ele chegou à Polícia Federal por volta de seis horas. O depoimento dele começou por volta de 7h30min, quando eu cheguei, eles me esperaram. Foi bem tranquilo, durou cerca de 15 minutos, tudo que foi perguntado foi respondido”, afirmou. 
 
O advogado contou ainda que foram apontados em torno de 15 nomes relacionados à Odebrecht para que Nery pudesse expor se os conhecia ou não: “Eles colocaram os nomes de algumas pessoas, de 15 a 20 pessoas, e perguntaram se meu cliente conhecia e ele disse que não conhecia ninguém”, afirmou o advogado.
Imagem: Lucas Dias/GP1Advogado Hilbertho Evangelista(Imagem:Lucas Dias/GP1)Advogado Hilbertho Evangelista
A suspeita da Polícia Federal exposta em entrevista coletiva, na manhã de hoje, é de que Nery recebia propina de um setor paralelo à Odebrecht. O advogado afirmou que o empresário não foi interrogado sobre o assunto. "Não foi questionado nada sobre pagamento de propina", disse.
 
Evangelista negou qualquer envolvimento de Lourival Nery no esquema investigado pela Polícia Federal e afirmou que "ele não tinha nenhum conhecimento com relação a isso. Ele não está sendo indiciado, apenas foi conduzido para prestar esclarecimentos".
Imagem: DivulgaçãoEmpresário Lourival Nery(Imagem:Divulgação)Empresário Lourival Nery
Os investigados desta fase estão envolvidos em crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro oriundos da Petrobras. Os envolvidos são empresários, profissionais e lavadores de dinheiro ligados ao Grupo Odebrecht.

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