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João de Deus diz que ainda é cedo para Governo e PMDB se unirem

"De forma que eu acho que qualquer tipo de acordo agora termina não tendo bases para se consolidar porque a conjuntura atual é muito instável”, disse João de Deus.

Em entrevista ao GP1, o parlamentar petista, João de Deus, acredita que a união entre Governo e PMDB só deve acontecer no tempo certo. Ele explica que a unidade neste momento não tem base suficiente para ser consolidada, pois ainda tem muitas coisas para acontecer, inclusive a reforma política, que talvez delimite novas condições para uniões partidárias.

“Na verdade, esse diálogo está reforçando a espontaneidade nos dois lados, mas é um processo, que na minha concepção, só vai acontecer no tempo certo. De forma que eu acho que qualquer tipo de acordo agora termina não tendo bases para se consolidar porque a conjuntura atual é muito instável”, disse João de Deus.


  • Foto: Lucas Dias/GP1João de DeusJoão de Deus

“Você tem uma reforma política que ainda que está sendo limitada, mas vai sair um conjunto de medidas de acordo entre os partidos políticos no Congresso Nacional, que entendem que não dar mais para continuar do jeito que está. De forma, que ainda tem muitas coisas para acontecer e qualquer entendimento, é importante levar em consideração esses acontecimentos que vão surgir nos próximos seis meses”, finalizou.

PMDB

A opinião de João de Deus coincide com a do ex-deputado estadual e peemedebista, Warton Santos, onde esse por sua vez, declarou que a união do PT e PMDB neste momento é precipitada, e que é necessário que as lideranças locais conversem entre si, a fim de que haja cuidado com os posicionamentos declarados.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Marcelo Castro Marcelo Castro

Além disso, no PMDB, Marcelo Castro e Themístocles Filho são a favor da aliança, já o presidente do Sesi, João Henrique Sousa (PMDB), é contra a aproximação porque defende candidatura própria em 2018. Recentemente Marcelo Castro afirmou que continua acreditando no Governo e PMDB unidos. A opinião foi concedida mesmo após a suspensão das conversas com o governador Wellington Dias.

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