Polícia apresenta acusado de ser o mentor de estupro coletivo em Castelo do Piauí

Atualizada às 09h34min

Neste sábado (30), após ser apresentado pela polícia, Adão José da Silva Sousa negou participação no estupro coletivo ocorrido em Castelo do Piauí na última quarta-feira (27).

Após ser interrogado pela polícia, Adão afirmou que não conhece os quatro menores envolvidos no crime, que não conhece as vítimas e que, inclusive, não estava no local no dia do crime.
O suspeito também foi questionado sobre a motivação de sua fuga. Aos policiais, ele assumiu que vende drogas na região e fugiu por conta de um assalto a um posto de combustíveis na semana passada. Adão disse, ainda, que acredita que foi apontado pelos menores como mentor do crime justamente pelo fato dele ser um traficante conhecido na região.
Em entrevista ao GP1, o delegado responsável pela investigação do caso, Laércio Evangelista, declarou que Adão foi encontrado na residência de um traficante em Campo Maior após denúncias de populares. Na casa dos pais dele, a polícia encontrou uma bermuda com vestígios de sangue e esperma.

A prisão

A polícia apresentou, neste sábado (30), o homem preso acusado de ser o mentor do estupro coletivo de quatro adolescentes em Castelo do Piauí na última quarta-feira (28). Adão José de Sousa, 40 anos, foi preso no início da noite de ontem (29) na cidade de Campo Maior. A coletiva acontece na Secretaria de Segurança Pública.
Adão já estava foragido há quase 48 horas. Em entrevista ao GP1, o comandante de policiamento do interior, coronel Paulo de Tarso, afirmou que Adão foi preso após denúncias de populares, que avistaram o suspeito pela região. Ele estava em uma residência quando foi surpreendido pelos policiais.

O crime

Quatro adolescentes foram estupradas e brutalmente agredidas na noite da última quarta-feira (27), em Castelo do Piauí. Quatro menores acusados do crime foram apreendidos.

O crime chocou o Piauí, sensibilizando a população e autoridades. O Governo do Estado emitiu nota solidaria às famílias e informou que as equipes de buscas foram reforçadas no local. A vice-governadora ressaltou a importância de atendimento diferenciado nesses casos, com acompanhamento às vítimas e à família.

A OAB, através de nota, afirmou que é necessário punições mais rígidas para quem comete crimes de violência de gênero.




*Com informações da repórter Rayane Trajano, direto da Secretaria de Segurança Pública.

Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1