Mais de 200 policiais militares realizaram na manhã desta segunda-feira (11) ato na Assembleia Legislativa do Piauí para reivindicar apoio dos deputados na causa salarial da categoria. Os militares temem que não seja pago a última parcela do reajuste salarial, parcelado desde 2012.
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Segundo o Cabo Evandro, que participa da manifestação, os militares conversaram com o presidente da Casa, deputado estadual Temístocles Filho: “O deputado se comprometeu em conversar com o governador ainda hoje, para saber da situação real das finanças do estado”.
Imagem: Cabo EvandroPoliciais militares ocupam assembleia legislativa
Os militares voltarão à Assembleia amanhã (12), na tentativa de buscar apoio dos demais deputados. “Nós precisamos do apoio do legislativo, porque não temos a certeza do pagamento, garantido por lei. Nós ouvimos boatos de que o governo quer parcelar esse benefício, mas querem parcelar o que já foi parcelado”.
Segundo o militar, não houve nenhuma notificação formal do Governo do estado ou da Secretaria de Segurança sobre o pagamento. A categoria não descarta a possibilidade de greve geral. “Caso não haja resposta do governador, nós vamos nos organizar e nos mobilizar para pressionar o estado”, enfatiza Evandro.
Novo ato dos militares está previsto para esta terça-feira(12), às 9h em frente à Assembleia Legislativa.
Entenda
Policiais e bombeiros militares conquistaram reajuste salarial em 2011, após o movimento Polícia Legal- Tolerância Zero. O reajuste foi nivelado de acordo com a patente dos militares e dividida em quatro parcelas, a serem pagas anualmente (2012 a 2015). No acordo quem tinha os menores salários, receberam maior porcentagem de ajuste. Assim, soldados e cabos tiveram aumento de 107%, enquanto coronéis teriam o salário reajustado em 70%.
Entenda
Policiais e bombeiros militares conquistaram reajuste salarial em 2011, após o movimento Polícia Legal- Tolerância Zero. O reajuste foi nivelado de acordo com a patente dos militares e dividida em quatro parcelas, a serem pagas anualmente (2012 a 2015). No acordo quem tinha os menores salários, receberam maior porcentagem de ajuste. Assim, soldados e cabos tiveram aumento de 107%, enquanto coronéis teriam o salário reajustado em 70%.
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