O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm) decidiu ficar fora da Greve Nacional da Educação que acontece nesta quinta-feira, 30 de abril, em todo o país. Em nota, a entidade classista justifica os motivos pelos quais não aderiu ao movimento encabeçado pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Segundo a organização do movimento, as principais reivindicações são o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e Planos de Carreira, metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE), equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público. Além disso, exigem melhores condições de trabalho e melhorias na infraestrutura das escolas tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, dentre outros itens.
Embora reconheça que algumas reivindicações são justas, o Sindserm de Picos decidiu não aderir à paralisação desta quinta-feira, 30 de abril, e explicou os motivos em nota assinada pela diretoria executiva.
O Sindserm de Picos lembra ainda que já aderiu à greve nacional sempre que os debates iam de encontro às suas reivindicações. No entanto, a forma como fora conduzido este ano fugiu desse propósito.
“Entendemos que nosso município tem muitas bandeiras de luta a serem discutidas e defendidas, mas devemos fazer isso pautados em argumentos previamente organizados e em uma data favorável a nossos servidores. Defender bandeiras com interesses mascarados aos dos servidores não é propósito do Sindiserm de Picos. Portanto, não aderimos à greve nacional proposta pela CNTE” - encerra a nota.
Confira abaixo a nota na íntegra
A Diretoria Executiva do SINDSERM/Picos comunica a todos que não iremos aderir à greve nacional da educação proposta para o dia 30 de abril de 2015. O movimento nacional não apresentou clareza e firmeza nos propósitos, não discutiu com os movimentos locais e o SINDSERM de Picos não adere à greve apenas para cumprir tabela. Reconhecemos que algumas reivindicações são salutares e nós também defendemos, mas é preciso, além disso, defender um movimento direcionado e convicto na luta sindical.
Acreditamos que uma bandeira de luta precisa ser administrada e enfrentada a partir de uma agenda contínua em qualquer tempo. O SINSERM se pronunciará sempre em favor de uma educação de qualidade, mas pautada nos interesses dos servidores e com bandeiras de lutas sindicais, sendo assim, nos pronunciaremos em outro momento para agendarmos uma data favorável e convocarmos uma parada apenas a nível local e discutirmos os problemas vigentes em nossa realidade. Uma data previamente discutida com a base e de comum acordo e não ditada por instancias sem ao menos ouvir as bases.
Já aderimos à greve nacional sempre que os debates iam de encontro às nossas reivindicações, a forma como foi conduzido este ano, fugiu desse propósito.
Picos vive hoje momentos de extrema importância para o futuro do serviço público efetivo de nossa cidade, a realização de um concurso público, e há duas semanas o sindicato está em constantes reuniões para defender os direitos dos servidores neste sentido, de todas as áreas, inclusive educação.
Entendemos que nosso município tem muitas bandeiras de luta a serem discutidas e defendidas, mas entendemos também que devemos fazer isto pautados em argumentos previamente organizados e em uma data discutida com nossa base, favorável a nossos servidores.
Defender bandeiras com interesses mascarados aos dos servidores não é propósito do SINDSERM/Picos e, portanto, não iremos aderir à greve nacional proposta pela CNTE no ano de 2015.
A Diretoria Executiva
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Imagem: José Maria Barros/GP1Edna Moura, presidente do Sindserm
A paralisação de hoje faz parte da programação alusiva a 16ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que teve inicio no dia 27 de abril e encerra amanhã, 1º de maio.Segundo a organização do movimento, as principais reivindicações são o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e Planos de Carreira, metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE), equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público. Além disso, exigem melhores condições de trabalho e melhorias na infraestrutura das escolas tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, dentre outros itens.
Embora reconheça que algumas reivindicações são justas, o Sindserm de Picos decidiu não aderir à paralisação desta quinta-feira, 30 de abril, e explicou os motivos em nota assinada pela diretoria executiva.
Imagem: José Maria Barros/GP1Ano passado Sindserm de Picos participou do movimento nacional
“O movimento nacional não apresentou clareza e firmeza nos propósitos, não discutiu com os movimentos locais e o Sindserm de Picos não adere à greve apenas para cumprir tabela. Acreditamos que uma bandeira de luta precisa ser administrada e enfrentada a partir de uma agenda contínua em qualquer tempo” – diz a nota.O Sindserm de Picos lembra ainda que já aderiu à greve nacional sempre que os debates iam de encontro às suas reivindicações. No entanto, a forma como fora conduzido este ano fugiu desse propósito.
Imagem: José Maria Barros/GP1Sindserm de Picos participa sempre dos movimentos em defesa dos servidores
A nota ressalta também que Picos vive hoje momentos de extrema importância para o futuro do serviço público efetivo da cidade, com a realização de um concurso público. E há duas semanas o sindicato está em constantes reuniões para defender os direitos dos servidores de todas as áreas, inclusive da educação.“Entendemos que nosso município tem muitas bandeiras de luta a serem discutidas e defendidas, mas devemos fazer isso pautados em argumentos previamente organizados e em uma data favorável a nossos servidores. Defender bandeiras com interesses mascarados aos dos servidores não é propósito do Sindiserm de Picos. Portanto, não aderimos à greve nacional proposta pela CNTE” - encerra a nota.
Confira abaixo a nota na íntegra
A Diretoria Executiva do SINDSERM/Picos comunica a todos que não iremos aderir à greve nacional da educação proposta para o dia 30 de abril de 2015. O movimento nacional não apresentou clareza e firmeza nos propósitos, não discutiu com os movimentos locais e o SINDSERM de Picos não adere à greve apenas para cumprir tabela. Reconhecemos que algumas reivindicações são salutares e nós também defendemos, mas é preciso, além disso, defender um movimento direcionado e convicto na luta sindical.
Acreditamos que uma bandeira de luta precisa ser administrada e enfrentada a partir de uma agenda contínua em qualquer tempo. O SINSERM se pronunciará sempre em favor de uma educação de qualidade, mas pautada nos interesses dos servidores e com bandeiras de lutas sindicais, sendo assim, nos pronunciaremos em outro momento para agendarmos uma data favorável e convocarmos uma parada apenas a nível local e discutirmos os problemas vigentes em nossa realidade. Uma data previamente discutida com a base e de comum acordo e não ditada por instancias sem ao menos ouvir as bases.
Já aderimos à greve nacional sempre que os debates iam de encontro às nossas reivindicações, a forma como foi conduzido este ano, fugiu desse propósito.
Picos vive hoje momentos de extrema importância para o futuro do serviço público efetivo de nossa cidade, a realização de um concurso público, e há duas semanas o sindicato está em constantes reuniões para defender os direitos dos servidores neste sentido, de todas as áreas, inclusive educação.
Entendemos que nosso município tem muitas bandeiras de luta a serem discutidas e defendidas, mas entendemos também que devemos fazer isto pautados em argumentos previamente organizados e em uma data discutida com nossa base, favorável a nossos servidores.
Defender bandeiras com interesses mascarados aos dos servidores não é propósito do SINDSERM/Picos e, portanto, não iremos aderir à greve nacional proposta pela CNTE no ano de 2015.
A Diretoria Executiva
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