Em sua viagem ao Rio de Janeiro, Gustavo Henrique, ex-candidato ao senado, visitou a casa da família de Eduardo de Jesus, morto durante ação policial no Conjunto de Favelas do Alemão.
Imagem: Divulgação
Em entrevista ao GP1, Gustavo relatou que o clima na comunidade é de comoção e temor: “Ao chegar na casa, a família não estava, os vizinhos ainda estão muito tensos. Eles me contaram, indignados, a forma truculenta com que a polícia age no local”, relatou.
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A comunidade ainda é dominada pelo tráfico, o monitoramento acontece até nas ruas mais estreitas das favelas e a presença de desconhecidos deve ser justificada. “Fui acompanhado de dois policiais à paisana. Tive que pedir autorização e explicar o motivo de um estranho está andando lá. Essa autorização foi intermediada por um líder comunitário”.
Unidades de Polícia Pacificadoras
Gustavo frisou que teve contato com policiais que compõem as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), implantadas em favelas do Rio de Janeiro desde 2008.O objetivo da Secretaria de Segurança Públida do estado é a retomada permanente de comunidades dominadas pelo tráfico.
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Sobre os resultados das ações dessas unidades nas comunidades, Gustavo Henrique afirmou que podem ser percebidos de forma pontual. “No entorno das UPPs é possível ver resultados, mas à medida que você vai se distanciando delas, já se percebe a degradação. Eu vi traficantes, vi usuários de drogas, passei perto de um chefe do tráfico”.
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