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Professores da UFPI decidem por segunda paralisação em menos de 20 dias

O movimento ainda tentará adesão dos alunos e técnicos-administrativos da instituição. Essa será a segunda paralisação dos professores em menos de 20 dias.

Os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) resolveram paralisar mais uma vez as atividades, no próximo dia 23. A decisão foi acertada durante assembleia geral convocada pela Associação de Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI), na tarde desta quarta (15). O movimento ainda tentará adesão dos alunos e técnicos-administrativos da instituição. Essa será a segunda paralisação dos professores em menos de 20 dias.

O diretor de relações sindicais da ADUFPI, Alexis Leite, explicou que os próximos dias serão de mobilizações e reuniões com outras categorias em busca da adesão ao movimento. “Vamos fazer panfletagens nas salas, debates nos Centros com os dois segmentos, estudantes e servidores da universidade. Assim nosso movimento ganhará mais força e atenção por parte dos governantes. Queremos mais investimentos em educação, melhores condições de trabalho e de salários”, afirmou Alexis que também é docente na instituição.

Marcos Antônio Santos, presidente da ADUFPI, acrescenta que essa paralisação faz parte de vários movimentos que estão ocorrendo no país este ano. “Essa paralisação é em favor dos direitos não só dos trabalhadores da UFPI, mas também de todas as categorias. Pedimos também mais atenção por parte dos governantes para educação, que vem sofrendo diversos cortes de investimentos, problemas com o Fies entre outros, assim como reivindicamos melhores condições de trabalho e salarial”, explicou Marcos.

A paralisação pede aumento no índice de 27,3% no piso salarial dos trabalhadores; redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; Creche nas Universidades; cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação e retirada dos ataques sobre direitos já conquistados pela classe trabalhadora. Além disso, o movimento também manifesta contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta os contratos de terceirizações.

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