As secretarias Estaduais de Justiça e de Saúde estão buscando alternativas para melhorar o atendimento aos detentos que sofrem com algum transtorno mental e, portanto, necessitam de um atendimento diferenciado.
Os secretários de Justiça, Daniel Oliveira, e de Saúde, Francisco Costa, se reuniram com a equipe de saúde mental do Estado; o diretor do Hospital Areolino de Abreu, Raulph Trajano; e a diretora do Hospital Penitenciário Valter Alencar, Samara Costa.
"Precisamos compartilhar responsabilidades e apontar soluções que possam ser efetivadas em curto, médio e longo prazo. Vamos fazer o que for possível para dar o atendimento que esses pacientes necessitam", destacou o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.
Durante a reunião, que contou ainda com a presença da coordenadora de saúde prisional da Sejus, Agatha Knitter, e do diretor de reintegração social e humanização, Francisco Antônio de Sousa, ficou estabelecido que as duas secretarias vão elaborar um plano emergencial.
O plano prevê, dentre outros pontos, a abertura de 30 vagas no Hospital Areolino de Abreu para atender os detentos que já foram diagnosticados e precisam de internação. A medida será válida por 180 dias. "Enquanto isso vamos trabalhar para agilizar o deslocamento dos pacientes para as residências terapêuticas. Temos que buscar a implantação de mais residências no Estado para conseguir atender essa demanda", afirmou a gerente de saúde mental do Estado, Gisele Martins.
O diretor de reintegração social e humanização da Sejus, Francisco Antônio de Sousa, frisou a necessidade da criação de um Plano Estadual de Saúde Mental que irá regulamentar o atendimento e facilitar o acesso aos recursos federais voltados para essa área.
A coordenadora de saúde prisional da Sejus, Agatha Knitter, afirmou que todas as 14 unidades do Estado possuem equipes multiprofissionais, que atuam no atendimento aos presos. No entanto, os profissionais e as unidades ainda precisam ser habilitados através do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).
"O Estado já aderiu à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade, mas é preciso efetivar. Outras equipes precisam ser habilitadas através do Serviço de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei (EAP)", disse Agatha Knitter.
Na reunião também ficou acertada a renovação do Termo de Cooperação entre as duas secretarias, com o intuito de regulamentar o repasse de medicamentos para todas as unidades prisionais do Estado.
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Os secretários de Justiça, Daniel Oliveira, e de Saúde, Francisco Costa, se reuniram com a equipe de saúde mental do Estado; o diretor do Hospital Areolino de Abreu, Raulph Trajano; e a diretora do Hospital Penitenciário Valter Alencar, Samara Costa.
Imagem: DivulgaçãoJustiça e Saúde traçam plano emergencial para detentos com transtornos mentais no Piauí
"Precisamos compartilhar responsabilidades e apontar soluções que possam ser efetivadas em curto, médio e longo prazo. Vamos fazer o que for possível para dar o atendimento que esses pacientes necessitam", destacou o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.
Durante a reunião, que contou ainda com a presença da coordenadora de saúde prisional da Sejus, Agatha Knitter, e do diretor de reintegração social e humanização, Francisco Antônio de Sousa, ficou estabelecido que as duas secretarias vão elaborar um plano emergencial.
O plano prevê, dentre outros pontos, a abertura de 30 vagas no Hospital Areolino de Abreu para atender os detentos que já foram diagnosticados e precisam de internação. A medida será válida por 180 dias. "Enquanto isso vamos trabalhar para agilizar o deslocamento dos pacientes para as residências terapêuticas. Temos que buscar a implantação de mais residências no Estado para conseguir atender essa demanda", afirmou a gerente de saúde mental do Estado, Gisele Martins.
O diretor de reintegração social e humanização da Sejus, Francisco Antônio de Sousa, frisou a necessidade da criação de um Plano Estadual de Saúde Mental que irá regulamentar o atendimento e facilitar o acesso aos recursos federais voltados para essa área.
A coordenadora de saúde prisional da Sejus, Agatha Knitter, afirmou que todas as 14 unidades do Estado possuem equipes multiprofissionais, que atuam no atendimento aos presos. No entanto, os profissionais e as unidades ainda precisam ser habilitados através do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde).
"O Estado já aderiu à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Privada de Liberdade, mas é preciso efetivar. Outras equipes precisam ser habilitadas através do Serviço de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas aplicáveis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei (EAP)", disse Agatha Knitter.
Na reunião também ficou acertada a renovação do Termo de Cooperação entre as duas secretarias, com o intuito de regulamentar o repasse de medicamentos para todas as unidades prisionais do Estado.
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