Em entrevista na tarde desta quarta-feira (11), ao Jornal do PIauí, o delegado Willame Costa deu mais detalhes sobre o assassinato da primeira dama de Lagoa do Sítio, Gercineide Monteiro. O marido, prefeito Zé Simão e a empregada Noêmia Barros são acusados do crime. Na manhã de hoje os acusados foram trazidos para Teresina.
Segundo Willame Costa, o delegado regional de Valença Maycon Braga foi quem os acionou primeiro: "Fomos acionados pela delegado regional de Valença, Maycon Braga, e em primeiro momento o assunto era tratado como morte natural. O prefeito e sua irmã estavam no local. Ele disse que chegou em casa por volta das 8h20 e quando entrou no quarto para tomar banho, viu o corpo da mulher frio, em cima da cama e saiu gritando dizendo que ela havia sido assassinada. Esse relato também foi confirmado pelas testemunhas".
A hipótese de suicídio está descartada por que, segundo o delegado, a vítima "tinha um orifício de entrada no ouvido esquerdo e o projétil foi alojado do lado direito do rosto, não transfixou. Além disso, a vítima era destra".
Ainda de acordo com o delegado, Zé Simão confessou que matinha relação recente com a empregada. O que foi desmentido pela própria Noemia que confessou que eles tinham uma relação há dois anos.
O prefeito entrou em contradição ao afirmar que manteve relação sexual recente com a esposa: "O laudo apontou que a vítima não manteve relação sexual recente.Ele disse que era apaixonado, mas tinha uma amante. Ele viu a esposa morta e não procurou socorrê-la, saiu gritando dizendo que ela foi assassinada. Embora tivesse chorando, parecia calmo por uma coisa que disse não ter feito. Ele forjou álabi. Saiu de casa às 5h40, existem câmeras no caminho do sítio dele. Passou na casa da tesoureira para tratar de assuntos da prefeitura. Tudo isso ocorreu, mas ele esqueceu que a polícia não trabalha apenas com provas dadas".
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Segundo Willame Costa, o delegado regional de Valença Maycon Braga foi quem os acionou primeiro: "Fomos acionados pela delegado regional de Valença, Maycon Braga, e em primeiro momento o assunto era tratado como morte natural. O prefeito e sua irmã estavam no local. Ele disse que chegou em casa por volta das 8h20 e quando entrou no quarto para tomar banho, viu o corpo da mulher frio, em cima da cama e saiu gritando dizendo que ela havia sido assassinada. Esse relato também foi confirmado pelas testemunhas".
A hipótese de suicídio está descartada por que, segundo o delegado, a vítima "tinha um orifício de entrada no ouvido esquerdo e o projétil foi alojado do lado direito do rosto, não transfixou. Além disso, a vítima era destra".
Imagem: Brunno Suênio/GP1Gerente de Policiamento do Interior, delegado Willame Moraes
"Ele disse que passou o fim de semana em Teresina com os filhos. Retornou pra casa no último dia (09) e antes de chegar em casa passou em Barro Duro e e Valença. Na noite do mesmo dia, jantaram, foram para o quarto, mantiveram relação sexual e dormiram. Por volta das 5h40, ele disse que foi ao sítio, mas não encontrou a chave do carro e acordou a esposa. Em seguida, deu um beijo no rosto dela e e saiu. A versão dele entra em contradição pois o exame feito no estômago e a rigidez do corpo da vítima revelaram seria impossível que a morte tenha ocorrida após 5h da manhã como ele disse. A morte ocorreu cerca de quatro horas do jantar, que foi por volta das 21h30, ou seja 1h da manhã", relatou o delegado.Ainda de acordo com o delegado, Zé Simão confessou que matinha relação recente com a empregada. O que foi desmentido pela própria Noemia que confessou que eles tinham uma relação há dois anos.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Prefeito Zé Simão
"O crime ocorreu de madrugada, a empregada não estava em casa. Ela teria sido responsável por esconder a arma que foi achada no forro da casa", disse Willame.O prefeito entrou em contradição ao afirmar que manteve relação sexual recente com a esposa: "O laudo apontou que a vítima não manteve relação sexual recente.Ele disse que era apaixonado, mas tinha uma amante. Ele viu a esposa morta e não procurou socorrê-la, saiu gritando dizendo que ela foi assassinada. Embora tivesse chorando, parecia calmo por uma coisa que disse não ter feito. Ele forjou álabi. Saiu de casa às 5h40, existem câmeras no caminho do sítio dele. Passou na casa da tesoureira para tratar de assuntos da prefeitura. Tudo isso ocorreu, mas ele esqueceu que a polícia não trabalha apenas com provas dadas".
Imagem: Marcela PachecoEmpregada Noemia Maria
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