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Julgamento da empresária Toinha entra no segundo dia

Suspensa ontem à noite, sessão do júri foi reiniciada, na manhã desta quarta-feira, e não tem previsão de quando vai terminar.

O julgamento da empresária Antônia Sousa de Andrade Rocha, a Toinha, de 45 anos, acusada de encomendar a morte do marido Epaminondas Coutinho Feitosa (Nondas), de 34 anos, entrou hoje no segundo dia. Iniciada ontem, 17, a sessão do júri foi suspensa as 22h30 e reiniciada na manhã desta quarta-feira, 18.

Com o auditório do Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros” lotado, o julgamento foi reiniciado hoje (18) com o depoimento da acusada. Ao responder as perguntas feitas pela juíza Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho, que preside a sessão, Toinha negou categoricamente que tenha encomendado a morte do marido.
Imagem: José Maria Barros/GP1Toinha diz que não mandou matar o marido..jpg(Imagem:José Maria Barros/GP1)Toinha diz que não mandou matar o marido
A acusada lembrou que levava uma vida feliz ao lado do marido e que jamais faria algo para prejudicá-lo, imagine encomendar sua morte. Falou do amor do seu filho caçula para com o pai e reafirmou que não tem nada a ver com a morte de Epaminondas, conhecido como Nondas. Disse ainda não entender por qual motivo envolveram o seu nome no episódio e pediu que fosse feita justiça.
Imagem: José Maria Barros/GP1Auditório do Fórum permance lotado(Imagem:José Maria Barros/GP1)Auditório do Fórum permance lotado
Após o depoimento da acusada, terão início os debates entre acusação e defesa. Representando o Ministério Público a promotora de justiça Itaniele Rotondo, tendo como assistente de acusação o advogado José Solano Feitosa. Na defesa o advogado criminalista Herval Ribeiro.

Como durante os debates os dois lados podem pedir réplica e tréplica, não há previsão para o término do julgamento. Porém, a expectativa é de que a sessão entre na noite. O Conselho de Sentença, composto por cinco mulheres e dois homens, é quem vai dá o veredito, absolvendo ou condenando a acusada.
Imagem: José Maria Barros/GP1Acusada aguarda reinício do julgamento(Imagem:José Maria Barros/GP1)Acusada aguarda reinício do julgamento
Imagem: José Maria Barros/GP1Acusada nega ter encomendado a morte do marido(Imagem:José Maria Barros/GP1)Acusada nega ter encomendado a morte do marido

Entenda o caso


Epaminondas Coutinho Feitosa, de 34 anos, foi executado com vários tiros de pistola e revólver na noite de 8 de junho de 2013, na rua Zuza Lino, centro de Picos, próximo a sua residência. O crime teve ampla repercussão em toda região e poucos dias depois foi considerado como desvendado pela Polícia Civil, inclusive, com a prisão de quatro dos cinco acusados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Acusada está presa desde o dia 5 de julho de 2013(Imagem:José Maria Barros/GP1)Acusada está presa desde o dia 5 de julho de 2013
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime foi encomendado pela viúva de Epaminondas Coutinho, a empresária Antônia Sousa de Andrade Rocha, a Toinha. Os executores foram os pistoleiros José Manoel dos Santos Matos, vulgo Santinho, 35 anos, e Rinaldo José do Nascimento, o Tetê, 23 anos. Como agenciadores os irmãos Tiago Osório Cavalcante e Iago Osório Cavalcante, este último ainda foragido.

Apontada como mandante do crime, a viúva foi presa no dia 5 de julho de 2013, menos de um mês após o assassinato do marido. Desde então ela se encontra recolhida a Penitenciária Feminina de Picos. Pronunciada pela justiça, está sendo submetida a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri da Comarca de Picos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Julgamento de Toinha atrai dezenas de pessoas(Imagem:José Maria Barros/GP1)Julgamento de Toinha atrai dezenas de pessoas
Imagem: José Maria Barros/GP1Julgamento de Toinha foi reiniciado na manhã de hoje(Imagem:José Maria Barros/GP1)Julgamento de Toinha foi reiniciado na manhã de hoje
Imagem: José Maria Barros/GP1Julgamento teve início ontem de manhã(Imagem:José Maria Barros/GP1)Julgamento teve início ontem de manhã


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