O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) prendeu, nesta quarta-feira (14), na cidade de Goiânia, um homem acusado de cometer fraudes bancárias eletrônicas.
Outros crimes
Imagem: Polícia CivilWisley Correia de Oliveira
O cumprimento do mandado de prisão contra Wisley Correia de Oliveira aconteceu com o auxílio da delegada Mayana Rezende, integrante do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes do DEIC de Goiás.
Imagem: Polícia CivilCasa onde eram feitas as fraudes
Wisley foi preso em uma residência luxuosa, em Goiânia. Foi realizada busca e apreensão no imóvel, onde foram apreendidos notebooks e aparelhos celulares. O acusado confirmou que de lá ele fazia suas operações com alvos em todo Brasil.
Investigação
A investigação foi iniciada após denúncia de uma faculdade em Teresina, em 2013. A instituição foi lesada em R$ 10 mil, desviados durante pagamento de boletos. “A faculdade estaria gerando boletos para pagar fornecedores e estes boletos estavam migrando para contas bancárias de terceiros. No lugar do fornecedor está recebendo dinheiro, o dinheiro estava migrando pra contas bancárias do hacker e isso se deu após a instalação de um vírus no computador da faculdade”, relatou o delegado Carlos César.
Imagem: Raisa Brito / GP1Delegado Carlos César
De acordo com o delegado, esse vírus foi enviado para pessoas em todo o Brasil. O dinheiro era desviado para sua conta pessoal. “Nossas investigações demonstram que ele movimenta muito dinheiro, têm cartões de crédito em torno de 70, 80 mil reais por mês, é muito dinheiro que entra na conta dele”, informou o delegado.
Entenda a ação
A Delegada Cristiane Vasconcelos, da delegacia especializada em Crimes Virtuais, relatou como o hacker agia.
Wisley enviava links maliciosos para as vítimas através de emails ou programas. Ao clicar no link, o vírus era instalado no computador. “Quando as pessoas baixam programas ou abrem e-mails de pessoas desconhecidas, elas estão desavisadas e acabam trazendo pra dentro de suas máquinas esses riscos”, alerta a delegada.
Imagem: Raisa Brito/GP1Delegada Cristiane Vasconcelos
No caso das empresas, quando a instituição gerava um boleto, ocorria uma alteração na numeração, e a conta que seria da empresa beneficiária era alterada pra outra conta e esse valor entrava na conta do Wisley. “Qualquer pessoa que precise gerar um boleto pela internet pode ter sido alvo dele”, disse a delegada.
Outros crimes
Wisley Correia de Oliveira já tem antecedentes criminais por furto qualificado, no estado de Goiás (mesmo crime cometido em Teresina) e é acusado de estupro.
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