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Controladoria Geral da União entrega prêmio de redação à aluna CEV

O evento aconteceu na quadra do CEV Colégio, onde a estudante fez o 1º ano do Ensino Médio.

A estudante Laís Rodrigues Gondinho, 15 anos, recebeu na manhã dessa terça-feira, 20, o prêmio pelo segundo lugar no 6º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria Geral da União – CGU, realizado no final de 2014. O evento aconteceu na quadra do CEV Colégio, onde a estudante fez o 1º ano do Ensino Médio.
Imagem: DivulgaçãoLaís Rodrigues Gondinho(Imagem:Divulgação)Laís Rodrigues Gondinho
Com a frase da jovem paquistanesa Malala, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz no ano passado - Uma criança, um professor e um livro podem mudar o mundo – a representante da CGU-Regional/PI, Deborah Tajra, deu início à solenidade de entrega do prêmio. “Malala nos fala da importância da educação como agente transformador do mundo e esse momento mostra a qualidade do ensino piauiense para o Brasil”, afirma Deborah.

Laís foi classificada na categoria Redação II, com o tema “Acesso à Informação: Um direito de todos” e recebeu a premiação das mãos do chefe da CGU-Regional/PI, Glauco Soares. Glauco parabenizou a aluna CEV e falou da importância da participação da escola em concursos com temáticas tão importantes e que agregam qualidade de vida à sociedade como um todo. “É importante estarmos cientes dos nossos direitos e ter acesso às informações públicas é um exercício de cidadania, afeta a vida de todos. Quanto mais conhecimento, maiores as chances de fazer o país trilhar o caminho correto”.

Nazareno Fonteles, diretor de ensino do CEV Colégio afirma que a premiação é motivo de orgulho para toda região Nordeste. “É o CEV mostrando que o Piauí é capaz, que o Nordeste é capaz, e isso deve nos orgulhar”, frisou o professor .
Imagem: DivulgaçãoControladoria Geral da União entrega prêmio de redação à aluna CEV(Imagem:Divulgação)Controladoria Geral da União entrega prêmio de redação à aluna CEV
O Concurso de Desenho e Redação da CGU é promovido no âmbito do Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, desde 2007, tendo mobilizado mais de 1 milhão de alunos em cinco anos. E tem por objetivo estimular os estudantes e suas famílias a exercerem o controle social a partir do novo instrumento de cidadania que é a Lei de Acesso à Informação, propiciando a promoção da reflexão e do debate de temas como ética e cidadania no ambiente escolar.

Voltado para estudantes do ensino fundamental e médio, das escolas públicas e particulares de todo o país, o Concurso contou com a participação de mais de 500 municípios, somando quase 200 mil inscritos. No Piauí, 17 escolas participaram.

Ao final da solenidade, Laís agradeceu todo o apoio recebido pela equipe CEV, principalmente às professoras Jucileide e Flávia. Por fim, fez a leitura da redação ganhadora, que você pode conferir abaixo:

A informação e a sociedade

Há pouco tempo, seria possível observar uma grande restrição ao acesso às informações sobre órgãos e entidades públicas pela sociedade, pois esse direito não era assegurado por uma lei, devido à concentração de poder nas mãos de uma minoria social e à cultura de segredo da política brasileira. Por esse motivo, discutiu-se e aprovou-se pelo Congresso Nacional a Lei de Acesso à Informação, sendo fundamental para uma boa gestão pública, o que fortalece os sistemas democráticos e desencadeia significativos benefícios sociais.

A Lei de Acesso à Informação (LAI) busca, com a sua atuação, garantir aos cidadãos informações antes restritas, exigindo a sua apresentação de forma transparente e objetiva. Durante o período ditatorial, por exemplo, o sigilo, utilizado como pretexto de manter a segurança, estabelecia uma sociedade do desconhecimento público. Portanto, com a criação da LAI, o Brasil estabeleceu um grande passo no seu desenvolvimento social.

A primeira nação a legalizar este direito foi a Suécia que, por sua vez, impulsionou diversos países, como os Estados Unidos, Colômbia, México, Chile e, entre eles a nação brasileira. Sabe-se também que grupos internacionais, como a Organização das Nações Unidas, reconhecem esse direito como fundamental para a manutenção de uma comunidade igualitária e justa.

O direito à informação é inerente a cada indivíduo, pois o seu acesso a dados sobre o sistema governamental permite-lhe a participação nas decisões que o afetam, além de poder observar se determinados políticos estão verdadeiramente utilizando a impessoalidade, ou se estão cometendo abusos e atitudes em benefício de seus interesses particulares.

Nessa perspectiva, infere-se que a LAI contribui para a concretização do direito às informações perante a administração do Estado brasileiro, possibilitando a formação de uma sociedade bem informada que passa a ter condições de conhecer e acessar outros direitos essenciais, estabelecendo, portanto, uma verdadeira comunidade do conhecimento.

Laís Rodrigues Gondinho


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