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Paralisação parcial dos empregados dos Correios chega ao fim

Os Correios e as entidades sindicais assinaram hoje o Acordo Coletivo de Trabalho, em reunião no Tribunal Superior do Trabalho

 Os Correios resolveram por fim a paralisação nesta quarta-feira (24), quatro estados ainda participavam do movimento. Os Correios e as entidades sindicais assinaram hoje (25) o Acordo Coletivo de Trabalho, em reunião no Tribunal Superior do Trabalho. Os sindicatos de Rondônia, Tocantins, Bauru (SP), São Paulo Capital, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, da Findect, e os sindicatos de Acre, Alagoas, Amapá, Brasília, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora (MG), Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Ribeirão Preto (SP), Uberaba (MG), Santa Maria (RS) e Santos (SP) fecharam o acordo no Tribunal Superior do Trabalho, na presença do vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra. Essas bases representam mais de 70% dos empregados.

Imagem: ReproduçãoImagem ilustrativa(Imagem:Reprodução)Imagem ilustrativa
A empresa continua à disposição dos sindicatos que queiram assinar o acordo para estender todos os benefícios conquistados para suas bases.
 
O movimento, parcial e de curta duração, não causou impacto significativo na distribuição de cartas e encomendas. Quase toda a carga está em dia em todo Brasil. Nas poucas localidades onde se registra atraso, a expectativa é normalizar até o sábado (27).
 
O acordo assinado pelos sindicatos contempla reajuste de R$ 200 em forma de gratificação, nos salários de quem recebe de R$ 1.084 a R$ 3.077,00. Para quem recebe acima de R$ 3.077,00, a gratificação é de 6,5% na referência salarial. Essas gratificações serão incorporadas gradualmente nos salários. O reajuste representa um aumento de cerca de 20% sobre o salário base dos agentes de Correios (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo) e abrange a maior parte do efetivo da empresa. Além disso, os empregados passam a receber R$ 188,58 de vale-cesta e 3 unidades extras de vale alimentação/refeição por mês, com valor de R$ 30,13 cada (o total mensal passa de R$ 650,67 para R$ 783,38 no caso de quem trabalha 5 dias por semana; e de R$ 763,83 para R$ 903,90 no caso de quem trabalha 6 dias por semana).
 
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