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Moradores criticam aumento na tarifa de energia elétrica

"O pobre não vai poder nem mais comprar farinha pra comer. Esse aumento vai matar o povo. A inadimplência vai aumentar e o cidadão humilde vai acabar com o nome no SPC", alertou Sebim.

Os moradores de Teresina têm reclamado do aumento no valor da tarifa de energia elétrica. Eles lembram que as famílias, sobretudo, as que moram em favelas e vilas, não ganham, se quer, um salário mínimo já que vivem de “bicos” para sobreviver.

“Não sei como vou fazer pra pagar esse valor, pois sou vendedora autônoma e não tenho renda fixa”, lamentou Luzia, vendedora ambulante.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitou o aumento que foi autorizado pelo governo do Partido dos Trabalhadores (PT). Com isso, para consumidores de baixa tensão (como residências) o aumento foi de 24,93%. Para consumidores de alta tensão (como empresas), o reajuste ficou em 29,14%.

“Para não ficar no prejuízo, os empresários vão repassar esse aumento para nós consumidores. Sem falar que daqui a pouco vai aumentar o combustível, o gás de cozinha. O PT vai matar o pobre de fome”, criticou a vendedora.
Imagem: Germana Chaves / GP1Luiz Humberto, o Sebim (Imagem:Germana Chaves / GP1)Luiz Humberto, o Sebim

O diretor-presidente da Eturb, Luiz Humberto Sebim (PSDB) já havia se pronunciado sobre o reajuste e lembrou que o pobre não vai poder nem mesmo “comer farinha” só para pagar conta de energia.

“O pobre não vai poder nem mais comprar farinha pra comer. Esse aumento vai matar o povo. A inadimplência vai aumentar e o cidadão humilde vai acabar com o nome no SPC”, alertou Sebim.

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