A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios, realizou coletiva na tarde desta terça-feira (19) para falar sobre a investigação da morte de Acherles Rafael Ramos de Castro, no dia 27 de julho deste ano, após ele ter sido assassinado em uma loja de vendas de acessórios e aparelhos celulares, localizada na Avenida Presidente Kennedy.
“Ele foi reconhecido por outra vítima, uma veterinária e que também é funcionária desse pet shop. Descobrimos, através de uma denúncia, que o celular dessa veterinária estava na posse da companheira de Archelle”, disse o delegado.
Um dos pontos questionados na investigação é se Archelles realmente teria anunciado o assalto a loja, mas o delegado afirmou que os depoimentos demonstram que ele não só anunciou o assalto, como atirou primeiro contra o segurança, quando percebeu que este portava uma pistola.
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Imagem: Jociara LuzDelegado Higgo Martins
O assassinato de Archelles ganhou grande repercussão porque a família questionou a morte do jovem que foi acusado de tentar assaltar o estabelecimento. Ele foi assassinado por um policial militar que fazia a segurança do local. A família afirmou Archelles foi confundido com um bandido.Imagem: Jociara LuzDelegado Higgo Martins mostra o celular roubado por Acherles Rafael
Segundo o delegado da Homicídios, Higgo Martins, durante a investigação a polícia conseguiu comprovar que mesmo Archelles não tendo ficha criminal, já tinha realizado outros roubos. Um deles teria acontecido em março deste ano a um pet shop. Archelles com outro homem anunciaram assalto ao local e renderam os funcionários que foram trancados em uma sala. Nesse assalto, ele levou celulares das vítimas e dinheiro.Imagem: ReproduçãoArchelles Rafael
Com investigação, a polícia descobriu que o celular de uma veterinária, que havia sido assaltada nesse Pet Shop estava na posse da esposa de Archelles.Imagem: Jociara LuzDelegado Higgo Martins explica os dados da perícia
“Ele foi reconhecido por outra vítima, uma veterinária e que também é funcionária desse pet shop. Descobrimos, através de uma denúncia, que o celular dessa veterinária estava na posse da companheira de Archelle”, disse o delegado.
Um dos pontos questionados na investigação é se Archelles realmente teria anunciado o assalto a loja, mas o delegado afirmou que os depoimentos demonstram que ele não só anunciou o assalto, como atirou primeiro contra o segurança, quando percebeu que este portava uma pistola.
Imagem: Jociara LuzDelegado Higgo Martins explica os dados da perícia
“Depoimentos de funcionários e do segurança comprovaram que ele anunciou o assalto. Também foi comprovado que ele deu o primeiro tiro, que foi contra o segurança, mas acabou atingindo um sofá e atravessando a estrutura e atingindo a parede. Com isso houve uma briga corporal, a arma do PM caiu no sofá mas este conseguiu pegar a arma de Acherlles”, disse o delegado.
Higgo ainda afirmou que Acherlles tentou pegar a pistola que era do policial militar e que nesse momento foi atingido por dois disparos, provenientes da arma que usou para tentar realizar o assalto.
Imagem: Jociara LuzArma que vitimou Archelles foi a mesma usada por ele na tentativa de assalto
Para o delegado, o fato do HD das câmeras de segurança não estar funcionando no momento do assalto, não prejudicou a investigação. “A Loja tinha câmeras de segurança, só o HD no dia do crime, não foi coletado pela perícia e pelos policiais, mas eles tiveram contato com o HD e disseram que não estava em funcionamento, mas isso não foi prejudicial à investigação”.Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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