Com o objetivo de analisar os principais focos do assoreamento e degradação das margens, a Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, navegou no Rio Parnaíba, na manhã desta quinta-feira (14).
Ao longo do rio, foi possível perceber vários pontos de despejo de esgotos sem nenhum tratamento, além de garrafas plásticas, vaso sanitário, sofá e enormes bancos de área, o que ocasiona um dos maiores problemas ambientais enfrentados pelo Estado. Outra consequência disso é a dificuldade e, às vezes, o impedimento da navegação.
Outro agravante encontrado diz respeito às dragas, responsáveis pelo aprofundamento do rio. Para os especialistas, a draga não possui nenhum tipo de sinalização e não se encontra nos pontos de maiores necessidades, como nos bancos de areia. Para o instrutor naval Genoíno Cavalcante, a falta de sinalização adequada coloca em risco as atividades de navegação.
“Estamos aqui hoje para perceber a agravante situação de perto. Podemos observar que a forte presença humana polui o rio com o despejo desenfreado de dejetos. Por lado, percebemos também a ausência do poder público no que diz respeito à implantação de projetos para combater a poluição”, declarou o presidente da Comissão, Astrogildo Assunção.
Tendo sua primeira experiência de analisar de perto as problemáticas do Rio Parnaíba, a advogada e membro da Comissão Malu Porto sentiu-se impactada com toda a poluição despejada no rio. Para ela, o mais chocante foi observar pessoas usufruindo do rio poluído para suas necessidades pessoais básicas, como banho e pesca. “Além da saúde do próprio rio, podemos ver a saúde das pessoas em risco, que utilizam da água impropria para banhar e pescar”, pontuou Malu Porto.
De acordo com a Comissão, um relatório será elaborado e encaminhado para a diretoria da OAB-PI e, posteriormente, para o Conselho Federal da OAB e Ministério do Meio Ambiente.
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Ao longo do rio, foi possível perceber vários pontos de despejo de esgotos sem nenhum tratamento, além de garrafas plásticas, vaso sanitário, sofá e enormes bancos de área, o que ocasiona um dos maiores problemas ambientais enfrentados pelo Estado. Outra consequência disso é a dificuldade e, às vezes, o impedimento da navegação.
Imagem: ReproduçãoEsgoto despejado no Rio Parnaíba
De acordo com o representante do IATE Clube na Marinha e instrutor naval Genoíno Cavalcante, a maior necessidade diz respeito à contenção das margens para tentar frear a degradação das mesmas. Segundo Cavalcante, se a população continuar agindo de forma inadequada, dentro de um período de 10 anos as margens se estenderão até as avenidas.Outro agravante encontrado diz respeito às dragas, responsáveis pelo aprofundamento do rio. Para os especialistas, a draga não possui nenhum tipo de sinalização e não se encontra nos pontos de maiores necessidades, como nos bancos de areia. Para o instrutor naval Genoíno Cavalcante, a falta de sinalização adequada coloca em risco as atividades de navegação.
“Estamos aqui hoje para perceber a agravante situação de perto. Podemos observar que a forte presença humana polui o rio com o despejo desenfreado de dejetos. Por lado, percebemos também a ausência do poder público no que diz respeito à implantação de projetos para combater a poluição”, declarou o presidente da Comissão, Astrogildo Assunção.
Tendo sua primeira experiência de analisar de perto as problemáticas do Rio Parnaíba, a advogada e membro da Comissão Malu Porto sentiu-se impactada com toda a poluição despejada no rio. Para ela, o mais chocante foi observar pessoas usufruindo do rio poluído para suas necessidades pessoais básicas, como banho e pesca. “Além da saúde do próprio rio, podemos ver a saúde das pessoas em risco, que utilizam da água impropria para banhar e pescar”, pontuou Malu Porto.
De acordo com a Comissão, um relatório será elaborado e encaminhado para a diretoria da OAB-PI e, posteriormente, para o Conselho Federal da OAB e Ministério do Meio Ambiente.
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