A audiência pública realizada nesta quarta-feira (25) na Câmara de Vereadores de Teresina comprovou diversos problemas apontados por pacientes e servidores como deficiência da atual diretoria na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). A discussão foi proposta pela vereadora Teresa Britto (PV), presidente da Comissão de Saúde da Casa, e contou com a presença do diretor da MDER, Francisco Martins, servidores, representantes da OAB-PI, usuários, e líderes comunitários.
Teresa Britto visitou o local e encontrou lixo pelos corredores, banheiros com infiltrações, problemas na alimentação e pacientes e recém-nascidos expostos a infecções. A parlamentar ouviu as denúncias e vai encaminhá-las ao secretário de saúde, Mirocles Veras, e ao governador Zé Filho (PMDB).
"Vamos buscar uma audiência com o secretário Mirocles Veras, com o governador e com o Ministério Público para resolver esses problemas. A população está sofrendo e não podemos permitir mortes numa maternidade. Há problemas internos, da direção com servidores e isso está interferindo no atendimento. Junto com a OAB vamos cobrar melhorias naquela maternidade", pontuou.
O diretor Francisco Martins reconheceu os problemas e disse que as infiltrações e sujeira em alguns pontos são devidos à sua estrutura e à demanda de pacientes. "É difícil ser mantida limpa pelo seu tamanho, a taxa de ocupação é de 100% e tem dia que é insuportável. Temos uma equipe de manutenção para manter a limpeza permanente, mas nem sempre é possível. A gente pode ampliar a equipe de terceirizados, já pedimos ao Governo", explicou. Martins explicou que a maternidade atende cerca de 1.100 pacientes por mês e este ano registrou seis óbitos.
A assistente social, Joana D"arc da Cruz, acusou o diretor de agredi-lá dentro da maternidade. "O diretor é agressivo. Na porta do refeitório ele agrediu. A forma como estamos sendo tratadas está prejudicando no atendimento à população. A classificação de risco acontece de forma capenga. O acolhimento não acontece. Estas coisas colocam a maternidade nessa situação atual. Afirmo que falta gestão, competência e vontade", criticou.
A fonoaudióloga Maria das Dores, que é diretora administrativa financeira, acusou o diretor de falta de transparência na aplicação dos recursos. "Estou há 45 dias nesse cargo e estamos sofrendo retaliações todos os dias. Os funcionários permanecem de pé por amor, não pela gestão. Os usuários não são respeitados pela direção. A diretoria da Maternidade faz complô para não chegar processo na nossa mesa porque nós defendemos a transparência no uso dos recursos do SUS", afirmou. Francisco Martins rebateu e disse que todas as suas ações são transparentes, inclusive com a aprovação de suas contas pelo TCE.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Imagem: Francyelle Elias/GP1Maternidade Dona Evangelina Rosa
Imagem: DivulgaçãoAudiência contou com a presença do diretor da MDER, Francisco Martins, servidores, representantes da OAB-PI, usuários, e líderes comunitários.
Teresa Britto visitou o local e encontrou lixo pelos corredores, banheiros com infiltrações, problemas na alimentação e pacientes e recém-nascidos expostos a infecções. A parlamentar ouviu as denúncias e vai encaminhá-las ao secretário de saúde, Mirocles Veras, e ao governador Zé Filho (PMDB).
"Vamos buscar uma audiência com o secretário Mirocles Veras, com o governador e com o Ministério Público para resolver esses problemas. A população está sofrendo e não podemos permitir mortes numa maternidade. Há problemas internos, da direção com servidores e isso está interferindo no atendimento. Junto com a OAB vamos cobrar melhorias naquela maternidade", pontuou.
Imagem: DivulgaçãoSituação da maternidade é preocupante
Imagem: DivulgaçãoSituação da maternidade é preocupante
O diretor Francisco Martins reconheceu os problemas e disse que as infiltrações e sujeira em alguns pontos são devidos à sua estrutura e à demanda de pacientes. "É difícil ser mantida limpa pelo seu tamanho, a taxa de ocupação é de 100% e tem dia que é insuportável. Temos uma equipe de manutenção para manter a limpeza permanente, mas nem sempre é possível. A gente pode ampliar a equipe de terceirizados, já pedimos ao Governo", explicou. Martins explicou que a maternidade atende cerca de 1.100 pacientes por mês e este ano registrou seis óbitos.
A assistente social, Joana D"arc da Cruz, acusou o diretor de agredi-lá dentro da maternidade. "O diretor é agressivo. Na porta do refeitório ele agrediu. A forma como estamos sendo tratadas está prejudicando no atendimento à população. A classificação de risco acontece de forma capenga. O acolhimento não acontece. Estas coisas colocam a maternidade nessa situação atual. Afirmo que falta gestão, competência e vontade", criticou.
Imagem: DivugaçãoSituação da maternidade é preocupante
A fonoaudióloga Maria das Dores, que é diretora administrativa financeira, acusou o diretor de falta de transparência na aplicação dos recursos. "Estou há 45 dias nesse cargo e estamos sofrendo retaliações todos os dias. Os funcionários permanecem de pé por amor, não pela gestão. Os usuários não são respeitados pela direção. A diretoria da Maternidade faz complô para não chegar processo na nossa mesa porque nós defendemos a transparência no uso dos recursos do SUS", afirmou. Francisco Martins rebateu e disse que todas as suas ações são transparentes, inclusive com a aprovação de suas contas pelo TCE.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |