Com muita desorganização e denúncia de agressão policial, as inscrições do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, foram iniciadas nesta terça-feira (25). Um dos pontos de cadastramento é o prédio anexo da Polinter, localizado no bairro Dirceu I, zona Sudeste de Teresina. Mais de mil pessoas ocupam um quarteirão inteiro com o objetivo de realizar um cadastro e reclamam da falta de informação por parte da organização.
Outra reclamação é de que algumas pessoas que chegaram por último foram atendidas antes das que já estavam lá. Um início de confusão foi iniciado e uma mulher identificada como Maraísa Pacheco alegou que foi empurrada pelo policial militar Magalhães. Ela disse que estava com uma criança de dois anos no colo e que acabou esbarrando na grávida Ayala Samanta após a suposta agressão.
Para a Supervisora de Habitação da Semduh - Secretaria Municipal De Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Erineide Nunes, é difícil controlar e se responsabilizar por essas pessoas que dormem nas filas esperando atendimento.
O cadastramento era feito até ano passado pela internet, mas segundo a supervisora houve a necessidade de ser realizado de forma presencial, pois os gerentes encontraram irregularidades. “Encontramos até cadastro de crianças, o déficit habitacional é de 30 mil habitações e 93 mil inscrições foram registradas ano passado”, finalizou.
*Com informações do Repórte Brunno Suênio, direto do local.
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Imagem: Brunno Suênio/GP1Desorganização marca o primeiro dia de inscrições do programa Minha Casa Minha Vida
De acordo com a desempregada Roberta Kelly, várias pessoas chegaram ao local na tarde de ontem e não receberam senhas para o atendimento. “Ninguém veio organizar a filha e distribuir as senhas, nós que tivemos que tentar fazer isso, improvisamos um cordão de isolamento com cordas”, afirmou. Imagem: Brunno Suênio/GP1Roberta Kelly, dona de casa
Imagem: GP1População reclama de falta de organização durante cadastro do Programa Minha Casa Minha Vida
Outra reclamação é de que algumas pessoas que chegaram por último foram atendidas antes das que já estavam lá. Um início de confusão foi iniciado e uma mulher identificada como Maraísa Pacheco alegou que foi empurrada pelo policial militar Magalhães. Ela disse que estava com uma criança de dois anos no colo e que acabou esbarrando na grávida Ayala Samanta após a suposta agressão.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Maraisa Pachêco, desempregada
O policial militar Magalhães argumentou que uma equipe foi acionada para controlar a população que estava exaltada e que não houve agressão. “Ela me agrediu de forma verbal e física, eu empurrei para que um tumulto maior fosse evitado”, disse. Ainda segundo o policial, a mulher não estava com nenhuma criança no colo como teria dito.Imagem: Brunno Suênio/GP1Uma longa fila se formou no primeiro dia de inscrições
Segundo Odacir Soares, gerente de fiscalização da SDU-Sudeste, a população está revoltada porque as informações necessárias não foram repassadas com antecedência. “Serão três meses para a realização desses cadastros, mas infelizmente essa informação não foi repassada, a população acredita que será apenas um único dia e por isso todos vem de uma única vez”, relatou.Imagem: Brunno Suênio/GP1Odacir Soares, gerente de fiscalização da SDU Sudeste
O atendimento no posto da zona Sudeste está suspenso por hoje e o cadastro continua amanhã. O Setor de Habitação da Prefeitura de Teresina é responsável pela realização dos cadastros e a expectativa é de que 80 pessoas sejam atendidas amanhã.Para a Supervisora de Habitação da Semduh - Secretaria Municipal De Desenvolvimento Urbano e Habitacional, Erineide Nunes, é difícil controlar e se responsabilizar por essas pessoas que dormem nas filas esperando atendimento.
Imagem: Brunno Suênio/GP1Erineide Nunes, surpevisora de habitação
Ainda segundo ela, os cadastros poderão ser feitos até o dia 25 de junho nos postos de atendimento localizados próximos às Superintendências de Desenvolvimento Urbano em Teresina. "São quatro atendentes pela manhã e quatro a tarde, trabalharemos durante esse período sem interrupção para que todos possam realizar seus cadastros", afirmou.O cadastramento era feito até ano passado pela internet, mas segundo a supervisora houve a necessidade de ser realizado de forma presencial, pois os gerentes encontraram irregularidades. “Encontramos até cadastro de crianças, o déficit habitacional é de 30 mil habitações e 93 mil inscrições foram registradas ano passado”, finalizou.
*Com informações do Repórte Brunno Suênio, direto do local.
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