O juiz do município de Curimatá, Edilson Chaves de Freitas, concedeu Ação Cautelar suspendendo o desmatamento na Serra do Gado Bravo, importante área verde do município, que havia sido liberado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMAR), para instalação de um projeto de produção de carvão da empresa Agropecuária Terra e Floresta do Brasil, que se diz proprietária de mais 20 mil hectares na região.
A suspensão atende solicitação do Ministério Público, através do Promotor José William Pereira Luz, responsável pelo Inquérito Civil que vai apurar a legalidade do empreendimento. Segundo o promotor, trata-se do princípio da precaução, que é uma ação antecipatória para proteger o meio ambiente da região que vinha sofrendo grandes impactos com a destruição da mata nativa.
O desmatamento na Serra do Gado Bravo teve início em novembro passado e ganhou repercussão no município devido à importância da área para grande parte da população que depende dos olhos d´água existentes na serra e que abastece 30% das residenciais da periferia da cidade bem como da zona rural.
De acordo o biólogo Ronaldo de Carvalho, responsável por mobilizar a Rede Ambiental do Piauí-REAPI, que acionou o Ministério Público, nos anos 90 a área havia sido destinada a instalação de uma Unidade de Conservação, havendo até mesmo um decreto municipal, porém, como não foram realizadas as coordenadas geográficas, o decreto municipal perdeu a validade.
Ainda segundo Ronaldo, além da importância biológica da Serra do Gado Bravo, as comunidades de Curimatá e também do município de Parnaguá nutre por ela um sentimento de patrimônio cultural/ambiental de valor inestimável. “A nossa água vem de lá, não podemos permitir que matem os olhos d´água e instale carvoarias em tão rico patrimônio”, comentou.
Para fortalecer a campanha pela proteção da Serra do Gado Bravo, estudantes, professores, donas de casa e simpatizantes da causa, estão organizando um ato público em frente ao Fórum e passeata pelas principais ruas de Curimatá no dia 22 de março, Dia Mundial da Água.
“ Estamos certos que a Justiça vai conseguir barrar esse projeto, sabemos que ali se encontra a vegetação Mata Atlântica, assim como outros biomas. Tem ainda uma rica fauna e, principalmente, água, fundamental para nossa região semiárida”, comentou.
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Imagem: ReproduçãoJuiz do município de Curimatá suspende desmatamento na Serra do Gado Bravo
A suspensão atende solicitação do Ministério Público, através do Promotor José William Pereira Luz, responsável pelo Inquérito Civil que vai apurar a legalidade do empreendimento. Segundo o promotor, trata-se do princípio da precaução, que é uma ação antecipatória para proteger o meio ambiente da região que vinha sofrendo grandes impactos com a destruição da mata nativa.
O desmatamento na Serra do Gado Bravo teve início em novembro passado e ganhou repercussão no município devido à importância da área para grande parte da população que depende dos olhos d´água existentes na serra e que abastece 30% das residenciais da periferia da cidade bem como da zona rural.
De acordo o biólogo Ronaldo de Carvalho, responsável por mobilizar a Rede Ambiental do Piauí-REAPI, que acionou o Ministério Público, nos anos 90 a área havia sido destinada a instalação de uma Unidade de Conservação, havendo até mesmo um decreto municipal, porém, como não foram realizadas as coordenadas geográficas, o decreto municipal perdeu a validade.
Ainda segundo Ronaldo, além da importância biológica da Serra do Gado Bravo, as comunidades de Curimatá e também do município de Parnaguá nutre por ela um sentimento de patrimônio cultural/ambiental de valor inestimável. “A nossa água vem de lá, não podemos permitir que matem os olhos d´água e instale carvoarias em tão rico patrimônio”, comentou.
Para fortalecer a campanha pela proteção da Serra do Gado Bravo, estudantes, professores, donas de casa e simpatizantes da causa, estão organizando um ato público em frente ao Fórum e passeata pelas principais ruas de Curimatá no dia 22 de março, Dia Mundial da Água.
“ Estamos certos que a Justiça vai conseguir barrar esse projeto, sabemos que ali se encontra a vegetação Mata Atlântica, assim como outros biomas. Tem ainda uma rica fauna e, principalmente, água, fundamental para nossa região semiárida”, comentou.
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