Operação Rivales: Polícia prende 14 pessoas por homicídio e tráfico de drogas

 Nesta quarta-feira (5), a Polícia Civil divulgou a lista de presos da Operação Rivales. A ação cumpriu 14 mandados de prisão, busca e apreensão nas últimas três semanas. Dentre essas prisões, quatro foram realizadas hoje. Veja a lista completa dos nomes.

- Jardiel Alexandre de Macedo, vulgo "None"
- Marcio Vieira de Sousa, vulgo Magno ou Neguinho
- Marciel Silva Sousa, vulgo Paim
- Paulo Ricardo Tavares de Sousa
- Francisco Cristovão Ferreira da Costa
- Leandro Alves Rodrigues
- Wanderson Alves Carvalho Guimarães
- Vagner da Silva Filho, vulgo Joe Joe
- Wesley Alves Matias, vulgo Wesley Gordinho
- Samuel Marcos de Sousa Leal
- César Conceição Pereira
- Alex da Silva Costa
- Marcos Adriano Lopes Dias, vulgo Buda, preso em flagrante com droga
- Cleysson Felix da Silva Nascimento, preso em flagrante com droga

Os suspeitos presos hoje foram identificados como Marcos Adriano, conhecido como Buda, acusado de tráfico de drogas no bairro Buenos Aires, o genro dele, identificado como Cleysson.
Um homem identificado como Marcelo Queixão, bastante conhecido na região, também foi preso. Além dele, foi preso Wagner da Silva Filho, vulgo Jou-Jou, acusado de assassinar Antônio Edmundo de Sousa Filho no Parque Universitário, no último dia 23 de agosto.
Dentre os presos, está um suspeito de praticar homicídio na cidade de Castelo do Piauí na última segunda-feira (03). Durante a coletiva de imprensa realizada hoje, os delegados Matheus Zanatta e Higgo Martins, da Delegacia de Homicídios, apresentaram as drogas e armas apreendidas durante a operação. Foi apreendido um quilo e meio de crack e maconha, além de um revólver calibre 38 e uma pistola 380.
A maconha foi encontrada na geladeira de uma residência no bairro Água Mineral, na zona Norte de Teresina. A droga será encaminhada à Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que deve abrir um inquérito específico para o caso.

As armas serão enviadas para perícia, para fazer a comparação balística com os projéteis retirados das vítimas dos homicídios.

Há, ainda, a suspeita de que essas armas estariam sendo alugadas para a prática de novos crimes. “Todo homicídio tem um histórico, uma motivação. Para que ocorra um homicídio, normalmente outro crime foi praticado antes”, declarou Higgo Martins durante a coletiva.
De acordo com o delegado Matheus Zanatta, a operação leva o nome Rivales porque faz alusão à rivalidade entre os grupos que buscam dominar os bairros na cidade, principalmente pelo tráfico de entorpecentes. 


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