Advogado nega envolvimento do Piauí Cap em esquema de lavagem de dinheiro

O advogado da empresa Piauí Cap, Igor Cavalcante, negou qualquer participação da empresa em esquema de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12) a ‘’Operação Trevo’’ no Piauí e em mais 12 estados, contra empresas acusadas de lavagem de dinheiro.
Segundo a Polícia Federal, as empresas faziam um desvio do dinheiro arrecadado com a compra dos títulos de capitalização. Originalmente, essas empresas deveriam destinar parte do dinheiro arrecadado para instituições filantrópicas, mas grande parte do dinheiro iria para uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Belo Horizonte, que servia de fachada, fazendo com que o dinheiro retornasse para a empresa.

Segundo o advogado Igor Cavalcante, a Polícia Federal foi até à sede do Piauí Cap para coletar documentos, mas que a empresa está tranquila pois existe a comprovação do repasse do dinheiro para instituições filantrópicas. Ele alegou ainda que como é um processo que corre a nível nacional, sendo que a sede da empresa é em Pernambuco, ele ainda não possui acesso ao processo.
“Não existe nada comprovado. A Polícia Federal coletou vários documentos, balancetes que comprovam que o dinheiro é encaminhado para instituições. O que eu sei, é que existe apenas uma ação nacional, que veio de Pernambuco. Só quando tiver acesso aos termos do processo em nível nacional é que vou poder falar sobre o processo. O título de capitalização está regularizado e não existe nenhuma informação que não há repasse do dinheiro”, disse.

Igor Cavalcante negou que o sorteio que seria realizado no próximo domingo esteja cancelado, pois ainda aguarda uma posição da sede em Pernambuco. “Para esse concurso do próximo domingo, não chegou nenhuma determinação para que ele não aconteça. Então até agora está tudo mantido, mas ainda estamos aguardando uma posição lá do pessoal de Pernambuco”, afirmou o advogado.

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