Na manhã desta quarta-feira (8), funcionários da empresa LIMPEL, empresa terceirizada que presta serviços de limpeza, estão reunidos em frente ao prédio da Agespisa, em Teresina. Eles prestam serviços para a empresa e reivindicam o pagamento de benefícios atrasados. Segundo informações, a Limpel não estaria repassando aos funcionários os recursos vindos da Agespisa.
“Nem seguro de vida a gente tem. Muita gente aqui já sofreu acidente trabalhando e teve que tirar do próprio bolso”, declararam os funcionários durante o movimento, que contou também com a presença do presidente do Sindicato dos Urbanitários (Sintepi), Francisco Ferreira de Sousa, que manifestou apoio à causa dos manifestantes.
O outro lado
O advogado da Limpel, Vilson Raul Ferreira Magalhães, entrou em contato com o GP1 e afirmou que os pagamentos dos direitos trabalhistas dos funcionários foram creditados nas contas nesta segunda-feira. "Nós cumprimos o prazo de realizar o pagamento no 5° dia útil de cada mês, como manda a lei", declarou.
Quanto ao corte das diárias, o advogado afirmou que as viagens são decorrentes das necessidades da Agespisa. "Não dá para criar uma cota de viagens. Se em um mês há a necessidade de muitas viagens, no outro pode não haver. É proporcional", declarou. Ele completou, ainda, que esta decisão é exclusiva da Agespisa e que a Limpel é apenas uma terceirizada.
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Imagem: Lucas Barbosa/GP1Funcionários da LIMPEL reunidos na Agespisa
De acordo com Francisco da Penha, funcionário da empresa e um dos líderes do movimento grevista, os funcionários reivindicam pagamento de salários e outros benefícios atrasados. Ele afirmou que alguns funcionários estão sem receber férias há mais de três anos. Além destes benefícios atrasados, também há o atraso em pagamento de ticket refeição, atrasado há 32 dias, atraso no pagamento de hora extra, que não é paga há até 6 meses a alguns funcionários.Imagem: Lucas Barbosa/GP1Francisco da Penha, funcionário da LIMPEL e líder do movimento
Eles também criticam o corte de 22% nas diárias sem razão aparente. “A gente recebe uma diária de 180 reais, para bancar as taxas de viagens, e a empresa nos tira 40 sem motivo nenhum”, declarou Penha na manhã desta quarta-feira. “Iniciamos o movimento hoje e vamos parando as atividades aos poucos. O movimento só vai parar quando nos pagarem”, completou e afirmou, ainda, que a empresa não costuma pagar as taxas de viagens feitas pelos funcionários, bem como auxílio periculosidade àqueles que trabalham pilotando motocicletas. “Nem seguro de vida a gente tem. Muita gente aqui já sofreu acidente trabalhando e teve que tirar do próprio bolso”, declararam os funcionários durante o movimento, que contou também com a presença do presidente do Sindicato dos Urbanitários (Sintepi), Francisco Ferreira de Sousa, que manifestou apoio à causa dos manifestantes.
Imagem: Lucas Barbosa/GP1Francisco Ferreira, presidente do Sintepi
O movimento é resultado do descumprimento de um acordo que foi firmado entre a Limpel e os funcionários, que garantia o pagamento até a última terça-feira. O outro lado
O advogado da Limpel, Vilson Raul Ferreira Magalhães, entrou em contato com o GP1 e afirmou que os pagamentos dos direitos trabalhistas dos funcionários foram creditados nas contas nesta segunda-feira. "Nós cumprimos o prazo de realizar o pagamento no 5° dia útil de cada mês, como manda a lei", declarou.
Quanto ao corte das diárias, o advogado afirmou que as viagens são decorrentes das necessidades da Agespisa. "Não dá para criar uma cota de viagens. Se em um mês há a necessidade de muitas viagens, no outro pode não haver. É proporcional", declarou. Ele completou, ainda, que esta decisão é exclusiva da Agespisa e que a Limpel é apenas uma terceirizada.
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