O novo projeto de subdelegação elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aumenta em 100% o valor atual da tarifa de esgotamento sanitário que é cobrado aos teresinenses. Pela proposta defendida pela presidência da Agespisa, para que seja viabilizado o programa de investimentos econômico-financeiro é necessário a "reavaliação da estrutura tarifária de esgoto com seus percentuais passando a ter o mesmo valor da tarifa de água da Agespisa".
Atualmente, a tarifa de esgotamento representa 50% da tarifa de água e com as modificações no projeto esse valor passará a ser de 100% da tarifa de água. O projeto da FGV destinou 40% do território de Teresina para atuação da empresa subdelegatária, área onde não existe nenhuma residência com serviços de esgotamento sanitário, visto que os atuais 17% de cobertura de esgoto existente na capital continuarão sob responsabilidade da Agespisa.
O engenheiro Antonio Florentino Filho afirma que esse reajuste de 100% é o primeiro grave indício de que a subdelegação vai onerar o bolso dos teresinenses. Segundo ele, um corpo técnico da Agespisa ainda não finalizou a análise de todo o projeto, até porque os anexos ainda não foram disponibilizados.
"Foi divulgado que a subdelegação traria um investimento de R$ 1 bilhão para ser investido por uma empresa privada no saneamento do Piauí e sem onerar a tarifa paga hoje pelos teresinenses. Mas já detectamos o contrário, está bem claro que haverá esse reajuste. Ainda não concluímos a análise do projeto, estamos esperando os anexos que ainda não foram disponibilizados pela presidência apesar de ter sido solicitada desde o dia 22 de julho através de oficio do Sindicato dos Engenheiros", criticou.
Outro ponto crítico apontado pelo engenheiro é a queda na arrecadação da Agespisa em Teresina, que hoje representa 50% de toda arrecadação no Estado. Florentino lembra que ainda não se sabe quanto irá reduzir a arrecadação com tarifa de água já que 40% do território de Teresina será repassado à empresa subdelegatária. "Ainda não detectamos no projeto quanto representa essa baixa de recursos para a Agespisa. Essa perda vai refletir em todo o Estado porque é a arrecadação de Teresina junto a outros municípios superavitários que sustenta a tarifa social paga em todo o Piauí por conta do subsídio cruzado", explicou.
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Atualmente, a tarifa de esgotamento representa 50% da tarifa de água e com as modificações no projeto esse valor passará a ser de 100% da tarifa de água. O projeto da FGV destinou 40% do território de Teresina para atuação da empresa subdelegatária, área onde não existe nenhuma residência com serviços de esgotamento sanitário, visto que os atuais 17% de cobertura de esgoto existente na capital continuarão sob responsabilidade da Agespisa.
Imagem: Reprodução
Documento FGV
Documento FGVO engenheiro Antonio Florentino Filho afirma que esse reajuste de 100% é o primeiro grave indício de que a subdelegação vai onerar o bolso dos teresinenses. Segundo ele, um corpo técnico da Agespisa ainda não finalizou a análise de todo o projeto, até porque os anexos ainda não foram disponibilizados.
"Foi divulgado que a subdelegação traria um investimento de R$ 1 bilhão para ser investido por uma empresa privada no saneamento do Piauí e sem onerar a tarifa paga hoje pelos teresinenses. Mas já detectamos o contrário, está bem claro que haverá esse reajuste. Ainda não concluímos a análise do projeto, estamos esperando os anexos que ainda não foram disponibilizados pela presidência apesar de ter sido solicitada desde o dia 22 de julho através de oficio do Sindicato dos Engenheiros", criticou.
Outro ponto crítico apontado pelo engenheiro é a queda na arrecadação da Agespisa em Teresina, que hoje representa 50% de toda arrecadação no Estado. Florentino lembra que ainda não se sabe quanto irá reduzir a arrecadação com tarifa de água já que 40% do território de Teresina será repassado à empresa subdelegatária. "Ainda não detectamos no projeto quanto representa essa baixa de recursos para a Agespisa. Essa perda vai refletir em todo o Estado porque é a arrecadação de Teresina junto a outros municípios superavitários que sustenta a tarifa social paga em todo o Piauí por conta do subsídio cruzado", explicou.
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