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Secretário Kléber Montezuma afirma que falta creches e que energia é fraca nas escolas da periferia

Semec também rebateu acusações feitas pelo Sindicato dos Servidores Municipais

Após manifestação do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserm) pelo Centro de Teresina nesta sexta-feira (30), o secretário municipal de Educação, Kléber Montezuma, concedeu entrevista ao Programa 70 Minutos transmitido pela Tv Meio Norte, na qual comentou as reivindicações do Sindserm contra a Semec, acusada de assédio moral, constrangimento e de afastar diretores das escolas.

Imagem: Teresina FMClique para ampliarSecretário Kleber Montezuma(Imagem:Teresina FM)Secretário Kleber Montezuma
Montezuma disse que é importante colocar os fatos. “Encontramos [na Semec] professores com carga horária incompleta e que recebem salário correspondente a 40h/aula, porém trabalhando apenas 8h, 10h e 12h”, rebateu.

Além disso, o secretário afirmou que haviam professores lotados na secretaria. “Encontramos também mais de 200 [docentes], estes deveriam estar nas escolas, foi para onde os retornamos, com isso, pedimos também a frequência dos professores, isso é um procedimento administrativo”, fala.

Segundo Kléber Montezuma, as medidas tomadas pela Semec estariam provocando desentendimentos entre a classe docente e a secretaria.

O secretário confirma a falta de creches em Teresina. “Temos esse problema, mas é um problema que está sendo enfrentado, agora em setembro teremos início da construção de 13 creches que irão abrir duas mil vagas já no início de 2014, há essa demanda”, fala. O secretário confirmou também que Teresina vai ganhar a primeira creche-berçário no próximo ano. “Essa primeira [creche] será para as mães que trabalham no Shopping da Cidade, pois é necessário que haja um espaço seguro e pedagógico para as crianças enquanto as mães trabalham”, disse.

A respeito das ações da prefeitura focando a diminuição do calor nas escolas com a chegada do período mais quente do ano na capital, Kleber tocou em um assunto delicado. “Prefeitura adquiriu cem novos ventiladores para repor nas escolas, quanto a climatização não basta comprar o split [condicionador de ar], pois temos problema de energia, nossas escolas ficam na periferia, onde a energia é fraca, quando um colégio liga todos os aparelhos dá um blackout”, revela.

De acordo com o secretário é preciso uma nova rede de energia e transformadores. “Não é problema das escolas, mas sim da cidade como um todo”, conclui.

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