No dia 25 de agosto de 2011, aconteceu dos casos mais polêmicos do Piauí. O corpo de Fernanda Lages Veras foi encontrado no canteiro de obras do Ministério Público Federal (MPF). Desde então houve muita polêmica.
O caso gerou muitas especulações, principalmente porque a maioria da população não acredita na tese de suicídio. O caso foi marcado principalmente pelos embates entre a polícia civil e os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que criticaram duramente a investigação, afirmando que o caso se tratava de um homicídio, declarando até mesmo o envolvimento de um “figurão” no caso.
Investigação da polícia civil
A investigação que foi iniciada pela polícia civil e apontou em seu relatório final, apresentado no dia 25 de outubro de 2011 que a jovem teve uma morte violenta, mas sem definir se foi suicídio e homicídio.A Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO) teve o inquérito presidido pelo delegado Paulo Nogueira.
Investigação da Polícia Federal
Com o resultado, a família lutou para o caso ser investigado pela polícia federal, que após uma longa investigação, apontou no dia 20 de setembro de 2012 que a universitária morreu após um acidente ou suicídio, sem conseguir especificar qual dos dois.
A Polícia Federal não soube especificar o que teria motivado o suicídio, apenas que a jovem já tinha ido pelo menos três vezes à obra. No próprio prédio foram encontrados desenhos iguais aos da tatuagem de Fernanda, o que mostrou que ela conhecia o prédio antes da sua morte.
Família não acredita em suicídio
Mesmo após o relatório das duas polícias, a família e os próprios promotores afirmaram não acreditar que Fernanda teria tirado a sua própria vida. Familiares de Fernanda realizaram uma coletiva de imprensa no dia 21 de setembro de 2012 e afirmaram que acreditavam que um psicopata estava envolvido no crime e que os relatórios das polícias civil e federal deixaram lacunas que precisam ser preenchidas, como a identificação do homem que estava com Fernanda e Nayra Veloso em frente ao prédio onde ela foi encontrada morta, na madrugada do dia 25.
Promotores pedem para sair do caso
Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha anunciaram no dia 11 de julho que solicitaram ao Ministério Público a sua retirada do caso da estudante Fernanda Lages.
Segundo os promotores, o pedido de saída é pelo fato deles terem sido foram notificados pela corregedora do órgão, Rosângela de Fátima Loureiro Mendes, de que responderão a inquérito administrativo por não terem estudado no prazo de 15 dias e dado tramitação ao inquérito do caso Fernanda Lages, que tem 6 mil páginas.
Eles alegaram que não tinham condições de continuar com a investigação, por falta de estrutura do Ministério Público e que estavam humilhados com a notificação da corregedoria. Apesar do pedido, a procuradora Zélia Saraiva não aceitou o pedido de retirada no caso.
Mais investigações
Os promotores solicitaram, em julho deste ano, junto à polícia civil, novas diligências e que fosse realizado um perfil psicológico de Fernanda Lages, para apontar se ela mostrava indícios de quem cometeria um suicídio.
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O caso gerou muitas especulações, principalmente porque a maioria da população não acredita na tese de suicídio. O caso foi marcado principalmente pelos embates entre a polícia civil e os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que criticaram duramente a investigação, afirmando que o caso se tratava de um homicídio, declarando até mesmo o envolvimento de um “figurão” no caso.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages
Investigação da polícia civil
A investigação que foi iniciada pela polícia civil e apontou em seu relatório final, apresentado no dia 25 de outubro de 2011 que a jovem teve uma morte violenta, mas sem definir se foi suicídio e homicídio.A Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO) teve o inquérito presidido pelo delegado Paulo Nogueira.
Investigação da Polícia Federal
Com o resultado, a família lutou para o caso ser investigado pela polícia federal, que após uma longa investigação, apontou no dia 20 de setembro de 2012 que a universitária morreu após um acidente ou suicídio, sem conseguir especificar qual dos dois.
A Polícia Federal não soube especificar o que teria motivado o suicídio, apenas que a jovem já tinha ido pelo menos três vezes à obra. No próprio prédio foram encontrados desenhos iguais aos da tatuagem de Fernanda, o que mostrou que ela conhecia o prédio antes da sua morte.
Família não acredita em suicídio
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages e os pais
Mesmo após o relatório das duas polícias, a família e os próprios promotores afirmaram não acreditar que Fernanda teria tirado a sua própria vida. Familiares de Fernanda realizaram uma coletiva de imprensa no dia 21 de setembro de 2012 e afirmaram que acreditavam que um psicopata estava envolvido no crime e que os relatórios das polícias civil e federal deixaram lacunas que precisam ser preenchidas, como a identificação do homem que estava com Fernanda e Nayra Veloso em frente ao prédio onde ela foi encontrada morta, na madrugada do dia 25.
Imagem: ReproduçãoFernanda Lages e Nayra
Promotores pedem para sair do caso
Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha anunciaram no dia 11 de julho que solicitaram ao Ministério Público a sua retirada do caso da estudante Fernanda Lages.
Segundo os promotores, o pedido de saída é pelo fato deles terem sido foram notificados pela corregedora do órgão, Rosângela de Fátima Loureiro Mendes, de que responderão a inquérito administrativo por não terem estudado no prazo de 15 dias e dado tramitação ao inquérito do caso Fernanda Lages, que tem 6 mil páginas.
Eles alegaram que não tinham condições de continuar com a investigação, por falta de estrutura do Ministério Público e que estavam humilhados com a notificação da corregedoria. Apesar do pedido, a procuradora Zélia Saraiva não aceitou o pedido de retirada no caso.
Imagem: Bábara Rodrigues/ GP1Promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha
Mais investigações
Os promotores solicitaram, em julho deste ano, junto à polícia civil, novas diligências e que fosse realizado um perfil psicológico de Fernanda Lages, para apontar se ela mostrava indícios de quem cometeria um suicídio.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Advogado e Família de Fernanda Lages
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