Em sua primeira aparição pública após a morte de Ione Sousa, encontrada morta em janeiro no município Santo Antônio de Lisboa, a filha da servidora da Adapi, Patrícia Sousa, criticou a Lei Maria da Penha, os órgãos de justiça e segurança do Estado durante audiência realizada nesta terça-feira (02) na Assembleia Legislativa do Piauí.
“Vivi mais de 11 anos com um homem que me agredia, denunciei o agressor e não recebi nenhuma assistência da delegacia, solicitei proteção ao Ministério Público que também não me ajudou, ou seja, fui iludida pelas propagandas da Lei Maria da Penha”, disse Patrícia.
A filha de Ione afirma que foi prejudicada pela Justiça do Estado. “Em processos judiciais perdi bens que conquistei mais do que ele [marido e suposto assassino de sua mãe] durante o casamento, perdi a guarda de um dos meus filhos e não podia permitir que meus filhos fossem separados assim, fugi de casa para proporcionar uma vida melhor para eles”, contou.
Patrícia assegura que não irá desistir de lutar por justiça no caso de sua mãe, cujo acusado pelo assassinato é seu ex-marido, que de acordo com relatos, não teria aceitado o fim do casamento. “Me espelhando na minha mãe é que eu peço por favor, que a justiça seja feita e que o assassino seja punido para servir de exemplo ao Estado”, concluiu.
Ione Sousa foi fundadora da União das Mulheres Piauienses de Picos. Durante a audiência, Lourdes Melo (PCO), representante da UMP, cobrou agilidade na solução do caso. “O delegado que acompanha as investigações em Picos tem nos ouvido, porém não resolvido a investigação", disse.
Lourdes Melo falou ainda sobre a atual situação da família de Patrícia. “O pai de Ione ficou em Picos, a família que era unida teve que se separar, os irmãos estão espalhados em capitais diversas do país com medo de que algo lhes possa acontecer e as crianças não estão sendo permitidas estudarem pela Sasc, que cuida da casa de abrigo onde Patrícia atualmente está alojada”, encerrou.
Patrícia informou ainda que diante do acontecido, está sem residência e sem emprego para criar os filhos, fator que era subsidiado pela mãe Ione.
Curta a página do GP1 no facebook: http://www.facebook.com/PortalGP1
“Vivi mais de 11 anos com um homem que me agredia, denunciei o agressor e não recebi nenhuma assistência da delegacia, solicitei proteção ao Ministério Público que também não me ajudou, ou seja, fui iludida pelas propagandas da Lei Maria da Penha”, disse Patrícia.
Imagem: Valciãn Calixto/GP1Patrícia Sousa, filha de Ione Sousa, servidora da Adapi morta em janeiro de 2013
A filha de Ione afirma que foi prejudicada pela Justiça do Estado. “Em processos judiciais perdi bens que conquistei mais do que ele [marido e suposto assassino de sua mãe] durante o casamento, perdi a guarda de um dos meus filhos e não podia permitir que meus filhos fossem separados assim, fugi de casa para proporcionar uma vida melhor para eles”, contou.
Imagem: Valciãn Calixto/GP1Audiência na Alepi
Patrícia assegura que não irá desistir de lutar por justiça no caso de sua mãe, cujo acusado pelo assassinato é seu ex-marido, que de acordo com relatos, não teria aceitado o fim do casamento. “Me espelhando na minha mãe é que eu peço por favor, que a justiça seja feita e que o assassino seja punido para servir de exemplo ao Estado”, concluiu.
Imagem: Valciãn Calixto/GP1Patrícia Sousa
Ione Sousa foi fundadora da União das Mulheres Piauienses de Picos. Durante a audiência, Lourdes Melo (PCO), representante da UMP, cobrou agilidade na solução do caso. “O delegado que acompanha as investigações em Picos tem nos ouvido, porém não resolvido a investigação", disse.
Imagem: Valciãn Calixto/GP1Lourdes Melo, representante da UMP
Lourdes Melo falou ainda sobre a atual situação da família de Patrícia. “O pai de Ione ficou em Picos, a família que era unida teve que se separar, os irmãos estão espalhados em capitais diversas do país com medo de que algo lhes possa acontecer e as crianças não estão sendo permitidas estudarem pela Sasc, que cuida da casa de abrigo onde Patrícia atualmente está alojada”, encerrou.
Patrícia informou ainda que diante do acontecido, está sem residência e sem emprego para criar os filhos, fator que era subsidiado pela mãe Ione.
Curta a página do GP1 no facebook: http://www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |