Bárbara Rodrigues
Os médicos do Hospital Universitário pretendem fazer um pedido de demissão em massa, por considerarem que o local não possui estrutura e nem os requisitos mínimos para atenderem as necessidades dos profissionais e dos pacientes.
O prédio é de 1999, mas só foi inaugurado em novembro de 2012. Um ano após a inauguração, os médicos estão pensando em entregar os cargos. O local faz diversas consultas, cerca de 8 mil atendimentos por mês, e atende até mesmo pelo SUS. Atualmente ele funciona apenas em 50% da sua capacidade, com 10 leitos na UTI.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, o presidente da Associação de Medicina Intensiva do Piauí, Kelson Veras, afirmou que sem estrutura, os médicos deverão entregar os casos, principalmente porque eles assumem o risco pela vida dos pacientes, ao fazerem tratamentos em um local que não atende pelos requisitos mínimos. Ele ainda disse que a UTI do local, não tem condições de estar funcionando.
“Os médicos estão revoltados com as condições de trabalho. A única maneira de se expressar de forma enfática é entregando os cargos, já que não podem fazer greve. Temos carência de condições básicas. Não temos UTI para cuidar de casos graves. Já tentaram o diálogo antes, mas não conseguiram. Posso garantir também que não tem como funcionar 10 leitos e nem abrir mais 10, pois UTI não é só cama. Há uma legislação dizendo o que é mínimo e aqui não dispõe de requisitos mínimos”, disse.
Segundo o reitor da Universidade Federal do Piauí, José Arimateia, até o momento ele não foi informado sobre a intenção dos funcionários de entregar os cargos e afirmou que o Hospital Universitário vai continuar funcionando. Disse ainda que no próximo ano, a sua capacidade de funcionamento deverá chegar aos 100%.
“O hospital esta funcionando normalmente, o que está acontecendo é a mudança de algumas pessoas que estão saindo e outros estão assumindo, o que é normal. Vamos aumentar para mais 10 leitos a UTI e em 2014 vamos funcionar em 100% da sua capacidade. No momento o hospital está funcionando normalmente e as pessoas serão atendidas”, disse o reitor em entrevista ao Jornal do Piauí.
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O prédio é de 1999, mas só foi inaugurado em novembro de 2012. Um ano após a inauguração, os médicos estão pensando em entregar os cargos. O local faz diversas consultas, cerca de 8 mil atendimentos por mês, e atende até mesmo pelo SUS. Atualmente ele funciona apenas em 50% da sua capacidade, com 10 leitos na UTI.
Em entrevista ao Jornal do Piauí, o presidente da Associação de Medicina Intensiva do Piauí, Kelson Veras, afirmou que sem estrutura, os médicos deverão entregar os casos, principalmente porque eles assumem o risco pela vida dos pacientes, ao fazerem tratamentos em um local que não atende pelos requisitos mínimos. Ele ainda disse que a UTI do local, não tem condições de estar funcionando.
“Os médicos estão revoltados com as condições de trabalho. A única maneira de se expressar de forma enfática é entregando os cargos, já que não podem fazer greve. Temos carência de condições básicas. Não temos UTI para cuidar de casos graves. Já tentaram o diálogo antes, mas não conseguiram. Posso garantir também que não tem como funcionar 10 leitos e nem abrir mais 10, pois UTI não é só cama. Há uma legislação dizendo o que é mínimo e aqui não dispõe de requisitos mínimos”, disse.
Segundo o reitor da Universidade Federal do Piauí, José Arimateia, até o momento ele não foi informado sobre a intenção dos funcionários de entregar os cargos e afirmou que o Hospital Universitário vai continuar funcionando. Disse ainda que no próximo ano, a sua capacidade de funcionamento deverá chegar aos 100%.
“O hospital esta funcionando normalmente, o que está acontecendo é a mudança de algumas pessoas que estão saindo e outros estão assumindo, o que é normal. Vamos aumentar para mais 10 leitos a UTI e em 2014 vamos funcionar em 100% da sua capacidade. No momento o hospital está funcionando normalmente e as pessoas serão atendidas”, disse o reitor em entrevista ao Jornal do Piauí.
Imagem: Reprodução
Reitor José Arimateia
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