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Vereadores defendem realização de audiência para discutir situação do Hospital São Carlos Borromeu

A cada mês, aproximadamente 20 mil pacientes são atendidos na unidade de saúde, que possui um total de 50 leitos e duas salas de cirurgia.

Após as manifestações realizadas nesta sexta-feira (25) por moradores pela não interrupção dos serviços ambulatoriais, de urgência e cirurgias no Hospital São Carlos Borromeu, vereadores solicitaram, durante a sessão desta terça-feira (29), a realização de uma audiência pública para discutir a questão.
Imagem: ReproduçãoHospital São Carlos Borromeu(Imagem:Reprodução)Hospital São Carlos Borromeu

O hospital fica localizado no bairro Pedra Mole e é mantido pela Fundação Padre Antônio Dante Civiero (Funaci) com recursos do Sistema Único de Saúde. Atualmente, a unidade hospitalar filantrópica oferece aos moradores da região uma série de especialidades médicas, recebendo pacientes de 35 comunidades da Grande Socopo.

A cada mês, aproximadamente 20 mil pacientes são atendidos na unidade de saúde, que possui um total de 50 leitos e duas salas de cirurgia.

O motivo das reclamações dos moradores se dá em virtude da implantação do Projeto de Rede de Cuidados Continuados Integrados que a prefeitura planeja implantar no hospital. O projeto se destina a priorizar os atendimentos a pacientes com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, ou que se recuperam de procedimentos cirúrgicos.
Imagem: DivulgaçãoVereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB)(Imagem:Divulgação)Vereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB)

O vereador Paulo Roberto da Iluminação (PTB) que é o autor do requerimento da audiência comentou sobre a situação. “Eu não concordo com a proposta de acabar com as consultas. Sou favorável ao projeto desde que não suspenda o atendimento à população, que vem acontecendo atualmente”, declarou.

Para a vereadora Teresa Britto (PV), o projeto tem diversas falhas e por isso considera importante a realização da audiência para promover o encontro das autoridades responsáveis com as lideranças comunitárias.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Vereadora Teresa Britto (PV)(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Vereadora Teresa Britto (PV)

“De acordo com a proposta apresentada pela Prefeitura, a implantação do projeto vai suspender o atual atendimento que acontece à população da região. O projeto só vai durar apenas dois anos e resumir um hospital que tem capacidade de 50 leitos para atender apenas 20 pacientes. Por isso eu discordo da atual proposta e acho que isso tem que ser discutido com a população, para que não seja prejudicada”, declarou a vereadora.  

O requerimento para realização da audiência pública seria votado hoje, mas o líder do prefeito, vereador José Ferreira (PSD), pediu um pouco mais de tempo para que o secretário de Saúde, Noé Fortes, tenha oportunidade de se reunir com os usuários do hospital. Segundo a vereadora Teresa Brito (PV), a previsão é de que seja votado amanhã (30).

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