O presidente do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis do estado do Piauí), Cristiano Ribeiro, denunciou ao Portal GP1 que uma juíza soltou um preso antes mesmo de a defesa solicitar a liberdade provisória.
Renee de Sousa Farias foi preso durante uma operação policial da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) realizada no dia 21 de agosto. Renee reagiu à prisão e acabou ferindo um agente de polícia.
Policiais da Cico fizeram a prisão em flagrante e Renee foi preso acusado de tentativa de homicídio, roubo e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
No dia 28 de agosto, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal concedeu a liberdade provisória a Renee antes mesmo de seu advogado solicitá-lo. Clique aqui e veja o pedido de liberdade feito pela defesa
Para Cristiano Ribeiro o caso causa estranheza: “A gente acha estranho, uma pessoa dessas que reagiu a uma ação policial da Cico, baleou um policial civil, foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e roubo e a juíza coloca em liberdade essa pessoa oito dias após a prisão. Isso gera uma impunidade, como é que uma juíza solta uma pessoa de alta periculosidade antes mesmo do advogado de defesa solicitar o pedido de liberdade provisório?”, criticou.
O Sinpolpi vai denunciar o caso à Corregedoria para que sejam tomadas as devidas providências: “Nós entendemos que foi uma decisão precipitada, que colocou de novo nas ruas uma pessoa de altíssima periculosidade, sendo que este elemento baleou um agente de polícia da Cico que estava em exercício da sua atividade policial e que por pouco não perdeu a vida”, disparou Cristiano.
Em sua decisão, a juíza justificou a soltura relatando: “A prisão anterior à sentença condenatória é medida de exceção que só deve ser mantida quando evidenciada sua necessidade. Assim, se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo, não há como negar o benefício da liberdade provisória ao réu preso em flagrante”.
Na parte final de sua decisão, a juíza afirma: “(...) concedo liberdade provisória a Reene de Sousa Farias, em razão de inexistirem os requisitos autorizadores de sua prisão, e determino a expedição do competente alvará de soltura, devendo o indiciado ser posto, incontinenti, em liberdade, se por outro motivo não estiver preso”. Clique aqui e veja o despacho com a decisão da juíza na íntegra
O policial foi baleado na perna e está afastado de suas atividades. Sua identidade não foi revelada.
Secretaria de Segurança
A reportagem do GP1 conversou com o secretário Robert Rios sobre a denúncia: “Eu só posso dizer que eu fiquei pasmo também, por que o policial passou vários dias hospitalizado, teve um grave ferimento na perna e ainda hoje ele está fora de trabalho. Lesão corporal é de natureza grave. E eu só posso dizer uma coisa, que a decisão é assustadora. A população corre perigo, com o assaltante solto que é capaz de balear um policial, então pra mim ele é de alta periculosidade, agora ele está solto nas ruas de Teresina e espero que o próximo a ser baleado não seja um dos meus policiais. Eu acho isso grave, eu como cidadão e como secretário de segurança, eu fico assustado, o agente até hoje está baleado e licenciado de suas atividades”, finalizou.
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Renee de Sousa Farias foi preso durante uma operação policial da Cico (Comissão Investigadora do Crime Organizado) realizada no dia 21 de agosto. Renee reagiu à prisão e acabou ferindo um agente de polícia.
Policiais da Cico fizeram a prisão em flagrante e Renee foi preso acusado de tentativa de homicídio, roubo e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
No dia 28 de agosto, a juíza Maria Zilnar Coutinho Leal concedeu a liberdade provisória a Renee antes mesmo de seu advogado solicitá-lo. Clique aqui e veja o pedido de liberdade feito pela defesa
Para Cristiano Ribeiro o caso causa estranheza: “A gente acha estranho, uma pessoa dessas que reagiu a uma ação policial da Cico, baleou um policial civil, foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e roubo e a juíza coloca em liberdade essa pessoa oito dias após a prisão. Isso gera uma impunidade, como é que uma juíza solta uma pessoa de alta periculosidade antes mesmo do advogado de defesa solicitar o pedido de liberdade provisório?”, criticou.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Cristiano Ribeiro
O Sinpolpi vai denunciar o caso à Corregedoria para que sejam tomadas as devidas providências: “Nós entendemos que foi uma decisão precipitada, que colocou de novo nas ruas uma pessoa de altíssima periculosidade, sendo que este elemento baleou um agente de polícia da Cico que estava em exercício da sua atividade policial e que por pouco não perdeu a vida”, disparou Cristiano.
Em sua decisão, a juíza justificou a soltura relatando: “A prisão anterior à sentença condenatória é medida de exceção que só deve ser mantida quando evidenciada sua necessidade. Assim, se a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal não correm perigo, não há como negar o benefício da liberdade provisória ao réu preso em flagrante”.
Na parte final de sua decisão, a juíza afirma: “(...) concedo liberdade provisória a Reene de Sousa Farias, em razão de inexistirem os requisitos autorizadores de sua prisão, e determino a expedição do competente alvará de soltura, devendo o indiciado ser posto, incontinenti, em liberdade, se por outro motivo não estiver preso”. Clique aqui e veja o despacho com a decisão da juíza na íntegra
O policial foi baleado na perna e está afastado de suas atividades. Sua identidade não foi revelada.
Secretaria de Segurança
A reportagem do GP1 conversou com o secretário Robert Rios sobre a denúncia: “Eu só posso dizer que eu fiquei pasmo também, por que o policial passou vários dias hospitalizado, teve um grave ferimento na perna e ainda hoje ele está fora de trabalho. Lesão corporal é de natureza grave. E eu só posso dizer uma coisa, que a decisão é assustadora. A população corre perigo, com o assaltante solto que é capaz de balear um policial, então pra mim ele é de alta periculosidade, agora ele está solto nas ruas de Teresina e espero que o próximo a ser baleado não seja um dos meus policiais. Eu acho isso grave, eu como cidadão e como secretário de segurança, eu fico assustado, o agente até hoje está baleado e licenciado de suas atividades”, finalizou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Robert Rios
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