Em greve há dois meses, os professores da Universidade Federal do Piauí (UFPI) - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, promoveram na manhã de quarta-feira, 18 de julho, mais uma manifestação de protesto no centro comercial de Picos. Portando faixas com frases de efeito, eles tentavam conscientizar a população dos motivos da paralisação.
A manifestação foi realizada na avenida Getúlio Vargas e na praça Félix Pacheco e contou com a participação de professores, servidores administrativos e alunos matriculados no Campus da UFPI em Picos que apóiam o movimento grevista.
O teor das faixas expostas pelos grevistas mostra a indignação da categoria para com o governo federal. “Ô Dilma! Quero salário, quero carreira, o meu dinheiro não é do Cachoeira”. “Educação pública gratuita e de qualidade é um direito de todos e dever do Estado”. “Quais as regras desse jogo, quem cria essas regras?”, são alguns exemplos.
“Isso não é verdade! Ao difundir isso o governo está fazendo uma confusão e tentando jogar a categoria contra a opinião pública. O Sindicato tem uma proposta decente para a população e o governo está fazendo uma maquiagem dizendo que esses 45% vão atender todas as necessidades dos professores. Nós não estamos lutando apenas por reajuste salarial, reivindicamos também melhores condições de trabalho, inclusive, no tocante a estrutura física”, explicou.
Dentre outras coisas a categoria reivindica carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remunerativos, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2. 329,35), e percentuais de acréscimo relativo à titulação e ao regime de trabalho.
A greve começou no dia 17 de maio e, de acordo com a professora Patrícia Vieira, desde então não houve mais aulas no Campus de Picos da Universidade Federal do Piauí.
Contraproposta
Na próxima segunda-feira, 23, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) vai apresentar uma contraproposta ao governo federal. “Nós esperamos que ele atenda as nossas reivindicações, caso contrário a greve continua”, alertou a professora Patrícia Vieira.
A sindicalista informou ainda que, caso haja um acordo entre as partes o Conselho Universitário em Teresina vai elaborar um novo calendário para os alunos não serem tão prejudicados.
“Nossa greve é justa e válida, pois estamos lutando por melhores condições de trabalho e de salários, enquanto o governo tenta mascarar para a população a informação que ganhamos bem e não temos motivos para fazer greve, mas isso não é verdade’, ressaltou a professora Patrícia Vieira.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Faixas eram exibidas quando o sinal fechava
A manifestação foi realizada na avenida Getúlio Vargas e na praça Félix Pacheco e contou com a participação de professores, servidores administrativos e alunos matriculados no Campus da UFPI em Picos que apóiam o movimento grevista.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professores protestam no centro de Picos
O teor das faixas expostas pelos grevistas mostra a indignação da categoria para com o governo federal. “Ô Dilma! Quero salário, quero carreira, o meu dinheiro não é do Cachoeira”. “Educação pública gratuita e de qualidade é um direito de todos e dever do Estado”. “Quais as regras desse jogo, quem cria essas regras?”, são alguns exemplos.
Imagem: José Maria Barros/GP1Professora Patricia Vieira, do comando de greve
Segundo a professora Patrícia Vieira, do comando de greve, o motivo da manifestação promovida na manhã desta quarta-feira é mostrar para a população que o governo está mentindo quando propaga na imprensa um reajuste de 45% para os professores federais, elevando o salário da categoria para 17 mil reais.“Isso não é verdade! Ao difundir isso o governo está fazendo uma confusão e tentando jogar a categoria contra a opinião pública. O Sindicato tem uma proposta decente para a população e o governo está fazendo uma maquiagem dizendo que esses 45% vão atender todas as necessidades dos professores. Nós não estamos lutando apenas por reajuste salarial, reivindicamos também melhores condições de trabalho, inclusive, no tocante a estrutura física”, explicou.
Imagem: José Maria Barros/GP1Técnicos administratiivos também estão em greve
Dentre outras coisas a categoria reivindica carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remunerativos, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2. 329,35), e percentuais de acréscimo relativo à titulação e ao regime de trabalho.
A greve começou no dia 17 de maio e, de acordo com a professora Patrícia Vieira, desde então não houve mais aulas no Campus de Picos da Universidade Federal do Piauí.
Imagem: José Maria Barros/GP1Servidores da UFPI promovem protesto no centro de Picos.
Contraproposta
Na próxima segunda-feira, 23, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) vai apresentar uma contraproposta ao governo federal. “Nós esperamos que ele atenda as nossas reivindicações, caso contrário a greve continua”, alertou a professora Patrícia Vieira.
A sindicalista informou ainda que, caso haja um acordo entre as partes o Conselho Universitário em Teresina vai elaborar um novo calendário para os alunos não serem tão prejudicados.
“Nossa greve é justa e válida, pois estamos lutando por melhores condições de trabalho e de salários, enquanto o governo tenta mascarar para a população a informação que ganhamos bem e não temos motivos para fazer greve, mas isso não é verdade’, ressaltou a professora Patrícia Vieira.
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