Os senadores e deputados federais piauienses se reuniram nesta terça-feira (19) com a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard. Na reunião, a diretora disse que estudos constataram alto indício de gás no Piauí; já há quatro empresas interessadas no possível leilão de lotes no estado; e que o Piauí é prioridade na política de descentralização dos investimentos exploratórios.
Entusiasmado com as descobertas e as possibilidades de desenvolvimento da pequena e média indústria do setor petrolífero no Piauí, o senador João Vicente Claudino (PTB), coordenador da bancada, informou que será feita uma ação articulada com as bancadas do Ceará, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte para marcar uma audiência com o Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão. A ideia é somar forças para sensibilizar a presidenta Dilma Rousseff em favor da autorização da 11ª rodada de licitações de novos blocos de exploração de petróleo e gás natural, que já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo a diretora geral da ANP, há dois fatores a favor do Piauí: primeiro, é a evolução da tecnologia; segundo, é a inserção do gás na matriz energética brasileira. Outro contexto favorável é a nova possibilidade de exploração por pequenas e médias empresas de petróleo.
Na sua exposição, Chambriard demonstrou a preocupação da ANP com as desigualdades regionais de exploração energética. Por isso, um dos pilares da agência é a licitação de áreas de novas fronteiras do conhecimento e tecnológicas para que ajam novas bacias produtoras. “Quase todos os estados estão de fora. A gente não consegue descentralizar esse investimento, que insiste em ficar no Rio de Janeiro. Isso é uma panela de pressão que tem que ser destampada de um jeito ou de outro”, enfatizou.
“Em torno do Pré-sal temos toda uma discussão que vai ocorrer em volta do Rio de Janeiro, São Paulo e sul do Espírito Santo, em águas profundas, pra grandes empresas do petróleo, para grandes bancos financiadores, para grandes prestadores de serviços e a maioria deles internacional. Por conta disso, a gente não consegue descentralizar esse investimento exploratório. Esse pré-sal atrai as atenções a tal ponto que a gente deixa de discutir a descentralização, que tem sido uma tônica nossa na ANP. É por isso que eu gosto do Piauí, do Maranhão, etc”, declarou Magda Chambriard.
Chambriard informou ainda que a ANP planeja implantar esse plano nas bacias sedimentares do Brasil todo. “Então, a gente decidiu começar na área que está mais carente. Escolhemos pelo IDH. Foi aí que escolhemos o Piauí e o Maranhão. Fizemos um grande levantamento aéreo que envolveu 700 mil Km². E depois um levantamento sísmico que já foi para o Piauí. O que foi interessante é que mandamos coletar amostras do solo e constatamos indícios de hidrocarboneto. Tudo com alto indício de gás”, declarou a diretora da ANP.
Um segundo levantamento já está sendo realizado, que atingirá parte do Piauí e do Maranhão. “Já está licitado e está em fase de licenciamento ambiental. O Nordeste inteiro está no Plano Plurianual com foco na Bacia do Parnaíba, que é a maior e onde estamos mais avançados”, concluiu Magda Chambriard.
Participaram desta 4ª reunião anual da bancada, o Dep. Osmar Júnior (PC do B); Dep. Jesus Rodrigues (PT); Dep. Paes Landim (PTB); Dep. Marllos Sampaio (PMDB); Dep. Marcelo Castro (PMDB); Dep. Hugo Napoleão (PSD); Dep. Nazareno Fonteles (PT); Sen. Ciro Nogueira (PP); o novo Secretário Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Tadeu Maia; o assessor Especial no Escritório de Apoio do Governo do Piauí em Brasília, B.Sá; e o diretor executivo da ANP, Allan Kardec Duailibe.
Imagem: DivulgaçãoReunião da bancada piauiense com ANP
Entusiasmado com as descobertas e as possibilidades de desenvolvimento da pequena e média indústria do setor petrolífero no Piauí, o senador João Vicente Claudino (PTB), coordenador da bancada, informou que será feita uma ação articulada com as bancadas do Ceará, Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte para marcar uma audiência com o Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão. A ideia é somar forças para sensibilizar a presidenta Dilma Rousseff em favor da autorização da 11ª rodada de licitações de novos blocos de exploração de petróleo e gás natural, que já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo a diretora geral da ANP, há dois fatores a favor do Piauí: primeiro, é a evolução da tecnologia; segundo, é a inserção do gás na matriz energética brasileira. Outro contexto favorável é a nova possibilidade de exploração por pequenas e médias empresas de petróleo.
Imagem: DivulgaçãoReunião da bancada piauiense com ANP
Na sua exposição, Chambriard demonstrou a preocupação da ANP com as desigualdades regionais de exploração energética. Por isso, um dos pilares da agência é a licitação de áreas de novas fronteiras do conhecimento e tecnológicas para que ajam novas bacias produtoras. “Quase todos os estados estão de fora. A gente não consegue descentralizar esse investimento, que insiste em ficar no Rio de Janeiro. Isso é uma panela de pressão que tem que ser destampada de um jeito ou de outro”, enfatizou.
“Em torno do Pré-sal temos toda uma discussão que vai ocorrer em volta do Rio de Janeiro, São Paulo e sul do Espírito Santo, em águas profundas, pra grandes empresas do petróleo, para grandes bancos financiadores, para grandes prestadores de serviços e a maioria deles internacional. Por conta disso, a gente não consegue descentralizar esse investimento exploratório. Esse pré-sal atrai as atenções a tal ponto que a gente deixa de discutir a descentralização, que tem sido uma tônica nossa na ANP. É por isso que eu gosto do Piauí, do Maranhão, etc”, declarou Magda Chambriard.
Imagem: DivulgaçãoReunião da bancada piauiense com ANP
Chambriard informou ainda que a ANP planeja implantar esse plano nas bacias sedimentares do Brasil todo. “Então, a gente decidiu começar na área que está mais carente. Escolhemos pelo IDH. Foi aí que escolhemos o Piauí e o Maranhão. Fizemos um grande levantamento aéreo que envolveu 700 mil Km². E depois um levantamento sísmico que já foi para o Piauí. O que foi interessante é que mandamos coletar amostras do solo e constatamos indícios de hidrocarboneto. Tudo com alto indício de gás”, declarou a diretora da ANP.
Um segundo levantamento já está sendo realizado, que atingirá parte do Piauí e do Maranhão. “Já está licitado e está em fase de licenciamento ambiental. O Nordeste inteiro está no Plano Plurianual com foco na Bacia do Parnaíba, que é a maior e onde estamos mais avançados”, concluiu Magda Chambriard.
Participaram desta 4ª reunião anual da bancada, o Dep. Osmar Júnior (PC do B); Dep. Jesus Rodrigues (PT); Dep. Paes Landim (PTB); Dep. Marllos Sampaio (PMDB); Dep. Marcelo Castro (PMDB); Dep. Hugo Napoleão (PSD); Dep. Nazareno Fonteles (PT); Sen. Ciro Nogueira (PP); o novo Secretário Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, Tadeu Maia; o assessor Especial no Escritório de Apoio do Governo do Piauí em Brasília, B.Sá; e o diretor executivo da ANP, Allan Kardec Duailibe.
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