Esta semana uma comissão de juristas que está elaborando um anteprojeto de reforma do Código Penal no Senado, aprovou uma proposta de descriminalização de drogas ilícitas para o uso pessoal. O texto define como descriminalizado aquele que “adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo drogas para consumo pessoal; semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de drogas para consumo pessoal”.
Pela proposta, seria considerado como de uso pessoal, a quantidade para consumo individual em 5 dias e a classificação dessa quantidade seria determinada pela Anvisa de acordo com a agressividade de cada tipo de entorpecente.
O texto aprovado ainda prevê uma redução da pena de 15 para 10 anos de prisão para traficantes de drogas.
“Nós que somos da área de Segurança Pública e, que conhecemos a realidade das ruas, não podemos permitir que essa proposta se torne Lei. Vou ser um opositor e levar essa discussão para a população, para que essa proposta não seja aprovada”, afirmou o deputado durante pronunciamento no plenário da Câmara.
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Pela proposta, seria considerado como de uso pessoal, a quantidade para consumo individual em 5 dias e a classificação dessa quantidade seria determinada pela Anvisa de acordo com a agressividade de cada tipo de entorpecente.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Marllos Sampaio
Para o deputado federal Marllos Sampaio (PMDB) a proposta é um retrocesso e vai banalizar o uso de drogas. “O delegado Samuel Silveira que é especialista no assunto afirmou que essa proposta não vai alterar o procedimento da polícia, pois usuário não é considerado criminoso. Essa proposta vai apenas dificultar a identificação dos traficantes e banalizar o uso aumentando os prejuízos à saúde.”O texto aprovado ainda prevê uma redução da pena de 15 para 10 anos de prisão para traficantes de drogas.
“Nós que somos da área de Segurança Pública e, que conhecemos a realidade das ruas, não podemos permitir que essa proposta se torne Lei. Vou ser um opositor e levar essa discussão para a população, para que essa proposta não seja aprovada”, afirmou o deputado durante pronunciamento no plenário da Câmara.
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