Imagem: AscomClique para ampliarDiretor da Adapi na 39ª Comissão de Luta Contra Febre Aftosa (Cosalfa)
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) participou da 39ª Comissão de Luta Contra Febre Aftosa (Cosalfa), seminário internacional, que aconteceu em Asuncion, no Paraguai, nos dias 7 e 8 de maio. O evento foi promovido pelo Centro Panamericano de Febre Aftosa com o tema O Processo de erradicação e os desafios para manutenção de status de livre de febre aftosa. Dentre os países participantes estavam o Brasil, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Equador e Panamá.O Brasil participou do evento através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além das Agências de Defesa Agropecuária, sendo o Piauí o único estado do Nordeste a ser representado no encontro. O diretor técnico da Adapi, Raimundo José Mendes, foi o representante do Piauí no evento.
A realização do seminário contribuiu para que fossem cumpridas as metas do Plano de Ação do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), tendo total apoio do Brasil no cumprimento das referidas metas, mediante a revisão e análise do processo da erradicação e os desafios para manter as zonas Livres de Febre Aftosa. Na oportunidade também foram revisados os aspectos técnicos importantes de componentes prioritários do plano de ação, aplicados nas diversas situações sanitárias identificadas.
Dentre os vários temas abordados, o Brasil ficou responsável de falar sobre vacinação antiaftosa. “Observou-se no evento que nosso país, através do Mapa e das Agências Estaduais de Defesa Agropecuária, na América do Sul, exerce evidente liderança nos aspectos qualitativos e quantitativos na execução das ações de erradicação da febre aftosa. Vale ressaltar a manutenção dos índices vacinais satisfatórios e vigilância epidemiológica condizente com a realidade do país”, relata Raimundo José Mendes.
Para o diretor, o Piauí se insere neste contexto, pois nas últimas seis campanhas de vacinação atingiu índices superiores a 90%. Na última etapa, foi contabilizado um índice de 97,47%, dando condições de evolução para zona livre da aftosa. “Temos a consciência e ao mesmo tempo, o orgulho de fazer parte deste trabalho executado pelo Brasil, e por ter representado em âmbito internacional o nosso Estado, que tanto contribui para a consolidação das ações de defesa agropecuária, configurando-se como um dos maiores supridores mundiais de alimentos”, defende.
A intensificação dos trabalhos no Estado é executada em duas frentes de atuação, sendo elas: a realização do inquérito soroepidemiológio, que já teve início no de maio, e da campanha oficial de vacinação antiaftosa, que será iniciada no mês de junho. A qualidade de tais procedimentos será de suma importância para o reconhecimento nacional e internacional de livre de febre aftosa com vacinação.
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