Os professores da rede pública estadual de Teresina lotaram o plenário da Assembleia Legislativa do Piauí durante a votação da proposta de reajuste do salário dos professores. A Proposta enviada pelo Governo do Piauí não é bem aceita pelos professores, que querem o reajuste de 22%, que é o piso nacional dos professores aprovado no começo deste ano e definido pelo Ministério da Educação. A maioria dos deputados aprovou o projeto do governo na sessão desta segunda-feira (23).
O projeto do governo prevê reajuste de 8% e tira a gratificação, conhecida como regência da categoria. Apesar do aumento de 8%, ele só será aplicado para os professores que possuem apenas o ensino médio.
Desde o início da sessão, os professores fizeram muito barulho e tentaram o máximo possível atrapalhar o andamento da sessão. Quando o deputado Themistocles Filho foi ler o requerimento com a proposta do governo, foi feito bastante estardalhaço. E a votação, que normalmente é rápida, foi interrompida para que os deputados da oposição pudessem dar sua posição em relação ao assunto.
Um dos deputados que se propuseram a falar foi o deputado Cícero Magalhães que criticou a falta de negociação do governo com os professores. “Dificilmente o ano letivo não seja perdido. Eu jamais votaria a favor de um Governo que é contra essa categoria”, disse o deputado.
Firmino Filho também criticou a aprovação do projeto de lei. “A votação desse processo significa uma radicalização por parte do governo do Estado. Nós temos condições de dar um aumento de 17% e temos que cobrar do governo federal para chegarmos a mais de 22%”, disse o deputado.
Durante a votação oito deputados votaram contra, mas mesmo assim o projeto foi aprovado e agora deve ser sancionado pelo Governador. Dos 30 parlamentares, dois se ausentaram. Os deputados que não aprovaram foram: Antonio Félix (PSD), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT), Liziê Coelho (PTB), Luciano Nunes (PSDB) e Marden Menezes (PSDB).
Revoltados com a decisão, os professores foram para o Palácio do Karnark onde pretendem acampar todos os dias.
Outro Lado
A deputada Belê Medeiros (PSB) da base do governo afirmou que o governo fez o possível para tentar fechar algum acordo, mas que isso não foi possível já que o governo não teria condições de pagar o valor reivindicado pela categoria.
O projeto do governo prevê reajuste de 8% e tira a gratificação, conhecida como regência da categoria. Apesar do aumento de 8%, ele só será aplicado para os professores que possuem apenas o ensino médio.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Professores desaprovam o projeto de lei do governo
Desde o início da sessão, os professores fizeram muito barulho e tentaram o máximo possível atrapalhar o andamento da sessão. Quando o deputado Themistocles Filho foi ler o requerimento com a proposta do governo, foi feito bastante estardalhaço. E a votação, que normalmente é rápida, foi interrompida para que os deputados da oposição pudessem dar sua posição em relação ao assunto.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Protesto dos professores
Um dos deputados que se propuseram a falar foi o deputado Cícero Magalhães que criticou a falta de negociação do governo com os professores. “Dificilmente o ano letivo não seja perdido. Eu jamais votaria a favor de um Governo que é contra essa categoria”, disse o deputado.
Firmino Filho também criticou a aprovação do projeto de lei. “A votação desse processo significa uma radicalização por parte do governo do Estado. Nós temos condições de dar um aumento de 17% e temos que cobrar do governo federal para chegarmos a mais de 22%”, disse o deputado.
Durante a votação oito deputados votaram contra, mas mesmo assim o projeto foi aprovado e agora deve ser sancionado pelo Governador. Dos 30 parlamentares, dois se ausentaram. Os deputados que não aprovaram foram: Antonio Félix (PSD), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT), Liziê Coelho (PTB), Luciano Nunes (PSDB) e Marden Menezes (PSDB).
Revoltados com a decisão, os professores foram para o Palácio do Karnark onde pretendem acampar todos os dias.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Professores fazem protesto
Outro Lado
A deputada Belê Medeiros (PSB) da base do governo afirmou que o governo fez o possível para tentar fechar algum acordo, mas que isso não foi possível já que o governo não teria condições de pagar o valor reivindicado pela categoria.
Imagem: Mírian Gomes/GP1Policiais fazem a segurança na Alepi
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |