Logo mais, às 15h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Piauí, acontece uma audiência pública que discutirá a adesão da UESPI ao ENEM-SiSU. A Universidade Estadual colocou a pauta para votação no Conselho Universitário, que aprovou o novo sistema de ingresso, gerando polêmica no poder Legislativo.
O deputado Antônio Félix, autor do requerimento, acredita que a adesão pode trazer graves prejuízos à população piauiense. “A UESPI, diferente da Universidade Federal, é uma instituição mantida com recursos oriundos dos tributos piauienses. Com o ingresso dos alunos pelo ENEM, os alunos do Piauí concorrerão com alunos de outros estados, inclusive das regiões Sul e Sudeste, onde as notas das escolas públicas são superiores a 4, enquanto as nossas, variam entre 2.8 e 4, o que já demonstra uma grande injustiça”, justificou.
Antônio Félix, que também é autor do projeto de lei que instituiu as cotas da UESPI para alunos de escolas públicas, argumenta ainda que disciplinas como História, Geografia e Literatura do Piauí, tendem a ser desvalorizadas nas escolas, uma vez que não serão mais cobradas no vestibular.
Além disso, o deputado teme que os profissionais que serão formados aqui, não apliquem os conhecimentos em melhorias para a sociedade local. “Hoje, estima-se que 70% das vagas dos cursos mais concorridos da UFPI foram ocupadas por estudantes de outros estados. Não é difícil imaginar que, após formados, esses estudantes devam voltar aos seus estados de origem, podendo causar um déficit profissional no estado”, alertou.
O deputado Antônio Félix, autor do requerimento, acredita que a adesão pode trazer graves prejuízos à população piauiense. “A UESPI, diferente da Universidade Federal, é uma instituição mantida com recursos oriundos dos tributos piauienses. Com o ingresso dos alunos pelo ENEM, os alunos do Piauí concorrerão com alunos de outros estados, inclusive das regiões Sul e Sudeste, onde as notas das escolas públicas são superiores a 4, enquanto as nossas, variam entre 2.8 e 4, o que já demonstra uma grande injustiça”, justificou.
Antônio Félix, que também é autor do projeto de lei que instituiu as cotas da UESPI para alunos de escolas públicas, argumenta ainda que disciplinas como História, Geografia e Literatura do Piauí, tendem a ser desvalorizadas nas escolas, uma vez que não serão mais cobradas no vestibular.
Além disso, o deputado teme que os profissionais que serão formados aqui, não apliquem os conhecimentos em melhorias para a sociedade local. “Hoje, estima-se que 70% das vagas dos cursos mais concorridos da UFPI foram ocupadas por estudantes de outros estados. Não é difícil imaginar que, após formados, esses estudantes devam voltar aos seus estados de origem, podendo causar um déficit profissional no estado”, alertou.
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