No sábado (10), diretores e coordenadores dos estabelecimentos filiados ao Sinepe-PI visitaram a unidade Luz e Vida, unidade de tratamento da Fazenda da Paz, para conhecer as instalações físicas e a metodologia de tratamento utilizada no local, que vai receber a primeira comunidade terapêutica do Brasil.
A partir do 2º semestre deste ano, os quase 80 dependentes químicos terão a oportunidade de retomar os estudos. A ação será possível graças a uma parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe-PI), que está finalizando o projeto pedagógico necessário para que o Conselho Estadual de Educação autorize o funcionamento da escola.
A Luz e Vida já possui o Centro Educacional Padre Pedro Balzi, uma escola é com três salas de aula, uma biblioteca, uma diretoria e um laboratório de informática, ambos equipados. Porém, nunca pôde funcionar de fato, por não contar com projeto pedagógico e aprovação do Conselho Estadual de Educação, situação que será revertida graças à parceria com o Sinepe-PI.
Segundo o presidente do Sinepe-PI, professor Dalton Leal, o sindicato vai contribuir com o que sabemos fazer, que é trabalhar com a educação. “O mundo das drogas enche toda a sociedade de receio e este trabalho é uma forma de ajudar a combater o problema", destacou, acrescentando que esta parceira também será importante no sentido de trazer a experiência da Fazenda da Paz para ajudar na orientação aos alunos dentro da sala de aula, conscientizando-os dos riscos e das consequências acarretadas pelo uso das drogas.
O coordenador da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa, lembrou o difícil para o dependente químico em tratamento não é largar as drogas, mas sim recuperar tudo que ela faz o indivíduo perder, como a dignidade, a família, o trabalho. “A possibilidade de voltar a estudar é um importante reforço neste sentido", explica Célio.
Um exemplo vivo de como a Educação é um aliado na reinserção social de dependentes químicos está na própria Unidade Luz e Vida e atende pelo nome de Inácio Sousa. Para ele, a porta de entrada para a dependência foi o Álcool. "Conheci a droga quando cursava o Ensino Superior e ela me levou ao fundo do poço, chegando ao ponto de mendigar pelas ruas", relata Inácio, que hoje é um dos coordenadores da Luz e Vida. Ele iniciou o tratamento na Fazenda da Paz em 2001 e enxergou em uma bolsa de estudos a possibilidade que faltava para refazer a vida. "Quando me formei pela 1º vez, em 2007, recuperei minha autoestima e vi que era possível voltar a trabalhar e ter uma vida normal", destaca Inácio, que hoje é formado em Filosofia e Psicopedagogia.
Segundo a consultora pedagógica do Sinepe-PI, Iveline Prado, um levantamento foi feito para avaliar em qual série cada interno deve ingressar e o projeto propõe que as aulas sejam na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), possibilitando a formação de turmas multisseriadas. Os professores devem ser cedidos pelo Governo do Estado.
A partir do 2º semestre deste ano, os quase 80 dependentes químicos terão a oportunidade de retomar os estudos. A ação será possível graças a uma parceria com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe-PI), que está finalizando o projeto pedagógico necessário para que o Conselho Estadual de Educação autorize o funcionamento da escola.
A Luz e Vida já possui o Centro Educacional Padre Pedro Balzi, uma escola é com três salas de aula, uma biblioteca, uma diretoria e um laboratório de informática, ambos equipados. Porém, nunca pôde funcionar de fato, por não contar com projeto pedagógico e aprovação do Conselho Estadual de Educação, situação que será revertida graças à parceria com o Sinepe-PI.
Segundo o presidente do Sinepe-PI, professor Dalton Leal, o sindicato vai contribuir com o que sabemos fazer, que é trabalhar com a educação. “O mundo das drogas enche toda a sociedade de receio e este trabalho é uma forma de ajudar a combater o problema", destacou, acrescentando que esta parceira também será importante no sentido de trazer a experiência da Fazenda da Paz para ajudar na orientação aos alunos dentro da sala de aula, conscientizando-os dos riscos e das consequências acarretadas pelo uso das drogas.
O coordenador da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa, lembrou o difícil para o dependente químico em tratamento não é largar as drogas, mas sim recuperar tudo que ela faz o indivíduo perder, como a dignidade, a família, o trabalho. “A possibilidade de voltar a estudar é um importante reforço neste sentido", explica Célio.
Um exemplo vivo de como a Educação é um aliado na reinserção social de dependentes químicos está na própria Unidade Luz e Vida e atende pelo nome de Inácio Sousa. Para ele, a porta de entrada para a dependência foi o Álcool. "Conheci a droga quando cursava o Ensino Superior e ela me levou ao fundo do poço, chegando ao ponto de mendigar pelas ruas", relata Inácio, que hoje é um dos coordenadores da Luz e Vida. Ele iniciou o tratamento na Fazenda da Paz em 2001 e enxergou em uma bolsa de estudos a possibilidade que faltava para refazer a vida. "Quando me formei pela 1º vez, em 2007, recuperei minha autoestima e vi que era possível voltar a trabalhar e ter uma vida normal", destaca Inácio, que hoje é formado em Filosofia e Psicopedagogia.
Segundo a consultora pedagógica do Sinepe-PI, Iveline Prado, um levantamento foi feito para avaliar em qual série cada interno deve ingressar e o projeto propõe que as aulas sejam na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), possibilitando a formação de turmas multisseriadas. Os professores devem ser cedidos pelo Governo do Estado.
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